NAVIOS AMERICANOS AUMENTAM A VIGILÂNCIA NO CARIBE PARA EVITAR QUE NOVOS PETROLEIROS ESTRANGEIROS ATRAQUEM NA VENEZUELA | Petronotícias




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NAVIOS AMERICANOS AUMENTAM A VIGILÂNCIA NO CARIBE PARA EVITAR QUE NOVOS PETROLEIROS ESTRANGEIROS ATRAQUEM NA VENEZUELA

aaqqaO Irã conseguiu uma vez. Mas dificilmente o truque de desligar o transponder do seu petroleiro carregado de combustível e nafta, para descarregá-lo num porto da Venezuela, vai passar novamente pelo bloqueio americano no mar do Caribe. O Honey desligou seu sinal de satélite em 7 de agosto, conseguiu chegar a Venezuela discretamente e descarregar cerca de 2 milhões de barris de combustível e nafta  no Porto José, no nordeste da Venezuela. Os navios de guerra e de patrulha da Marinha americana no Caribe estão mais alertas e tem ordem para impedir o descarregamento em portos venezuelanos de novos produtos petrolíferos venham de onde vierem. O combustível provavelmente será usado pela petroleira estatal venezuelana PDVSA para misturar ao óleo pesado do país e ajudar a impulsionar a produção de petróleo na bacia do rio Orinoco, que produz óleo pesado.

A Venezuela tem as reservas entre as maiores do mundo,  mas parece estar perdendo o trem da história. As previsões são de queda para o consumo. Ao mesmo tempo, passa por uma crise tão grande, que está canibalizando equipamentos para fazer suas refinarias trabalharem sob grande risco. O país importava nafta dos Estados unidos para processar o seu óleo pesado, com o boicote econômico, ficou em grandes dificuldades para processar boa parte de sua produção. A produção venezuelana caiu para 339 mil barris por dia em julho, os níveis mais baixos vistos desde 1910, de acordo com dados da Opep. Esta é a primeira vez que a Venezuela importa nafta do Irã. É também a primeira importação do tipo desde abril de 2019, quando o país obteve uma remessa da Nigéria. No mês passado, o governo americano apreendeu quatro navios-tanque que transportavam gasolina iraniana com destino à Venezuela. Os navios petroleiros transportavam 1,116 milhão de barris de petróleo, que foram confiscados. A escassez de gasolina obriga os venezuelanos a ficar na fila por horas e até dias, enquanto Caracas sofre racionamento de suprimentos.

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