NEOENERGIA DEFENDE INVESTIMENTOS ACELERANDO COM O FIM DA CORONAVÍRUS

cccO CEO da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, defende que neste momento sensível para o país, a economia e o setor elétrico, a melhor alternativa é manter investimentos para o segmento estar preparado à retomada do consumo, após os impactos da Covid-19. “O setor de infraestrutura, em especial o de energia, é vital para a recuperação da atividade econômica. Somos um serviço essencial e vamos superar essa crise.Ruiz-Tagle afirmou  que a companhia tem uma sólida posição de caixa, que a permite enfrentar a conjuntura atual. Reiterou, porém, que a Neoenergia sempre preza pela disciplina de capital e acompanha a evolução da crise.

Para o CEO da companhia, a empresa tem uma posição relativamente melhor, pois as principais distribuidoras do grupo estão no Nordeste, menos afetado pelas medidas de restrição de mobilidade. Ele destacou, porém, que a companhia segue todas as recomendações das autoridades de saúde e apoia o distanciamento social: “Somos parte de um forte grupo, a Iberdrola, que tem grandes operações na Europa. Vivemos de perto a situação dramática, mas temos de levar energia à população, aos hospitais e outros serviços básicos. Tomamos todos os cuidados com a saúde e segurança de nossos colaboradores em campo e nas comunidades locais. Aproveito para agradecer e destacar a qualidade e o empenho deeddos nossos técnicos e de todos os do setor neste momento de enfrentamento à Covid-19.

Mario Ruiz-Tagle acredita que a necessidade de dar ainda mais suporte aos clientes, como reforço ao atendimento nos canais digitais, e medidas como o parcelamento em 12 vezes no cartão da conta de energia – é uma medida pioneira da Neoenergia. “É uma forma de evitar a inadimplência no futuro. Faz parte da nossa responsabilidade como uma empresa forte do setor”. Outra ação da companhia, disse, é o apoio à cadeia de fornecedores, muitos dos quais são de pequeno porte.

A Neoenergia defende uma solução conjunta, que envolve todos os elos da cadeia (distribuidoras, geradoras, transmissoras, comercializadoras e operadoras de geração solar distribuída), a Aneel, o Ministério de Minas e Energia e outros órgãos de governo, a fim de evitar uma crise e um desequilíbrio econômico-financeiro que desestabilize o setor – como ocorreu em 2010. As distribuidoras, disse o CEO da empresa, são a “caixa arrecadadora” do setor, mas fica com cerca de 20% da receita, repassando o restante para os demais agentes e, sobretudo, para os governos federal e estadual na forma de tributos e encargos setoriais. “É necessário um grande acordo para equacionar questões como o diferimento do pagamento de tributos, as perdas geradas pela crise atual, a questão dos pesados subsídios setoriais, que oneram a conta. A rede de distribuição é a espinha dorsal do sistema e precisa ser valorizada e remunerada adequadamente pelo seu papel fundamental no setor.”

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