NOVA FASE DA LAVA JATO ALCANÇA CONTRATOS DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO E CUMPRE 11 MANDADOS JUDICIAIS
A Operação Lava Jato não para. Uma nova etapa das investigações, batizada de Pixuleco II, foi iniciada nesta quinta-feira (13), com o cumprimento de 11 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária e 10 de busca e apreensão. Cerca de 70 policiais federais participam da operação, que se estende por quatro estados, com foco nas cidades de Brasília, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.
De acordo com os investigadores, a nova fase é um desdobramento da anterior, quando o ex-ministro José Dirceu foi preso, e tem como foco um novo operador identificado, agora em relação a contratos com o Ministério do Planejamento.
Segundo a Polícia Federal, ele é suspeito de ter arrecadado mais de R$ 50 milhões em contratos de crédito consignado com o ministério, por meio de empresas de fachada. As companhias do Grupo Consist Software, investigadas por desvios milionários desde a última fase da operação, teria realizado os repasses sob a alegação de prestação de serviços. Deste valor, 20% era direcionada à empresa de Milton Pascowitch, e outros valores chegavam a companhias de Alexandre Oliveira Correa Romano, ex-vereador de Americana (SP), que foi preso no início desta manhã quando embarcava para uma viagem, no Aeroporto de Congonhas. Ele será conduzido à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
De acordo com os investigadores, as firmas de advocacia surgem agora como um novo foco a ser trabalhado na operação. Além de escritórios da área, vem sendo analisados diversas empresas de consultoria e de investimentos envolvidas nos esquemas apontados.
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