NOVA PESQUISA REVELA QUE MAIS DE 70% DA POPULAÇÃO DE ANGRA DOS REIS É FAVORÁVEL AO USO DA ENERGIA NUCLEAR

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

DSC_0011Uma nova pesquisa divulgada hoje (14) pela Eletronuclear revela o bom grau de aceitação das usinas nucleares brasileiras na população que vive no entorno dessas plantas. O estudo foi apresentado durante o evento Nuclear Communication 2023, que foi realizado nesta manhã no Rio de Janeiro (RJ) pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN). A pesquisa apontou que 71% da população de Angra dos Reis e região se mostra favorável ao uso da energia nuclear para geração de energia. O dado foi apresentado pelo Superintendente de Comunicação Institucional da Eletronuclear, Marco Antonio Alves.

DSC_0004O levantamento foi concluído em janeiro deste ano. Alves destaca que um dos fatores que amplia a aceitação da população que vive no entorno da central de Angra dos Reis é a percepção do impacto positivo causado pelas usinas. “Entre os fatores positivos percebidos pela população, estão o impacto econômico que as usinas causam na região, gerando mais empregos. Além disso, importante mencionar também os impactos sociais com os investimentos realizados pela Eletronuclear, com os trabalhos feitos com as comunidades e circunvizinhanças”, detalhou.

DSC_0031Alves lembrou que a Eletronuclear fez uma pesquisa nacional em 2019, que apontou que 55% da população brasileira era favorável ao uso da energia nuclear. Um dos motivos para o menor índice em âmbito nacional se deve ao desconhecimento dos aspectos de segurança e dos benefícios econômicos das usinas nucleares.

Dos 45% restantes ouvidos no levantamento nacional feito em 2019, aproximadamente 20% dos entrevistados não sabiam ou não tinham opinião sobre o assunto. “Esse é um dado interessante, porque mostra um índice de desconhecimento e o desconhecimento é um campo para crescimento da informação”, avaliou Marco Antônio. Ele revelou ainda que a Eletronuclear realizará uma nova pesquisa de opinião pública nacional no segundo semestre, que deve ser publicada até o final do ano.

COMUNICAÇÃO DO SETOR EM PAUTA

DSC_0048O evento Nuclear Communication 2023 teve a proposta de debater os desafios e oportunidades para melhorar a comunicação do setor nuclear brasileiro. O primeiro painel da conferência abordou a disseminação de fake news sobre a fonte nuclear e a gestão de crises de imagem. A mesa de debate foi composta apenas por mulheres: Jaqueline Viana (Comunicação WiN Brasil), Valéria Pastura (chefe do setor de capacitação do Instituto de Engenharia Nuclear), Inayá Lima (Coordenadora de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear da UFRJ), Ana Carolina Hilderbrandt (Especialista em comunicação integrada/Agência A+) e Rosana Pinho (Gerente de Comunicação Social da INB).

No painel 2 sobre Engajamento, Sociedade e Inovação, os palestrantes foram Marco Antônio Alves (Eletronuclear), Juliana Rezende (Eletronuclear), Ana Beatriz Julião (Eletronuclear) e Jane Santos (INB). No painel 3, Eliene Silva (LN Assessoria) e Ruan Souza (Rosatom) apresentaram as novidades do setor. Por fim, no painel 4, Giovanna Gallo (MMConex), Ralph Oliveira (Associação Brasileira de Radiofarmácia), Sergio Altino (Rede D’Or), Aleh Bossan (Conselheiro de Empresas e Estrategista de Crescimento e Aceleração de Negócios) e Ana Célia Sobreira (ABDAN) falaram sobre Medicina Nuclear.

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