NOVAS LINHAS DE TRANSMISSÃO VÃO AMPLIAR CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DO NORDESTE A PARTIR DE ABRIL | Petronotícias




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NOVAS LINHAS DE TRANSMISSÃO VÃO AMPLIAR CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DO NORDESTE A PARTIR DE ABRIL

Luiz-Carlos-CiocchiA capacidade de transmissão de energia renovável do Nordeste terá avanços significativos a partir de abril. A conclusão de obras de linhas de transmissão, que foram licitadas no Leilão de Transmissão nº 02 de 2018, possibilitará uma maior transmissão de energia renovável produzida em estados nordestinos. Além disso, esses empreendimentos contribuirão para ampliar a capacidade de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a entrega das novas linhas, a capacidade de transferência de energia da região Nordeste para a região Norte atingirá 6.200 MW. Além disso, a capacidade de transferência de energia da região Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste será de 7.200 MW. Com isso, a exportação de energia do Nordeste poderá atingir um volume de até 12.500 MW.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), está previsto que novas linhas de transmissão serão integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) entre os meses de abril e junho. Essas linhas conectarão as subestações Pacatuba, Jaguaruana II e Russas II, no Ceará, além das subestações Mossoró IV e Açu III, no Rio Grande do Norte. As linhas de transmissão terão um total de extensão de 480 km, distribuídos em 230 kV e 500 kV. Além disso, as novas subestações terão uma capacidade total de transformação de 3.100 MVA.

Conforme informado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a integração das novas linhas de transmissão e subestações possibilitará um aumento na exportação de energia da região Nordeste para as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Norte. “Esta é uma oportunidade para aumentarmos o escoamento das usinas fotovoltaicas e eólicas, ainda mais na próxima safra dos ventos que começa em junho e se estende até novembro. O Brasil já conta com uma matriz diversa e estamos no caminho certo”, diz o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi.

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