NOVO PLANO DECENAL DE ENERGIA REVELARÁ QUEDA DE 6% NA PREVISÃO DE PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL | Petronotícias




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NOVO PLANO DECENAL DE ENERGIA REVELARÁ QUEDA DE 6% NA PREVISÃO DE PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL

fpsoO novo Plano Decenal de Energia (PDE 2031), que deve ser apresentado pelo governo em fevereiro, revisará para baixo a previsão de produção líquida de gás natural no Brasil. A nova estimativa para o decênio 2021 – 2031 é cerca de 6% abaixo da projeção feita no plano anterior (PDE 2030). A postergação de alguns projetos, como Gato do Mato e Sergipe-Alagoas Águas Profundas, a revisão das estimativas para o campo de Búzios, além da devolução de alguns blocos foram alguns dos fatores que mudaram um pouco o desenho da curva prevista para a produção de gás no país nos próximos anos.

Falando especificamente da produção do ano de 2031, a nova previsão do PDE é de 136,2 milhões de metros cúbicos por dia, uma queda de quase 10% na comparação com a estimativa anterior (149,9 milhões m³/dia). Do total previsto para 2031, 83% dos volumes são sustentados por recursos já descobertos, somando-se a reserva total e os recursos contingentes.

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Previsão de produção líquida de gás natural do PDE 2031 – clique para ampliar

O PDE 2031 levará em conta, por exemplo, uma revisão sobre os índices de queima, consumo e injeção para o campo de Búzios, que deve ter menor disponibilização de gás em comparação com avaliações anteriores. Além disso, o plano também considera a postergação do primeiro óleo do bloco de Gato do Mato, que só deve iniciar produção em 2026. Com isso, o gás da área só estará disponível a partir de 2028. Enquanto isso, a previsão para o primeiro óleo em Sergipe-Alagoas Águas Profundas foi postergada em um ano e passou para 2026. Por fim, os cálculos do PDE também têm em vista que alguns blocos foram devolvidos/suspensos recentemente, como Peroba, blocos da Bacia do Solimões e o bloco SEAL-M-349.

Olhando para o pré-sal, a produção líquida da camada deverá ter uma queda entre os anos de 2031 e 2023, justamente por conta da revisão dos dados de Búzios. No entanto, a curva tende a crescer de 2027 a 2029, por conta da revisão do perfil de produção do C-M-539 (Pão de Açúcar, Seat e Gávea), na Bacia de Campos. Conforme ilustra o gráfico abaixo. Os dados fazem parte do estudo sobre Previsão da Produção de Petróleo e Gás Natural, lançado nos últimos dias pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O documento está disponível neste link.

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