NOVO RELATÓRIO DA AIE APONTA PARA RISCOS NA SEGURANÇA ENERGÉTICA DEVIDO A BAIXOS PREÇOS DO PETRÓLEO | Petronotícias




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NOVO RELATÓRIO DA AIE APONTA PARA RISCOS NA SEGURANÇA ENERGÉTICA DEVIDO A BAIXOS PREÇOS DO PETRÓLEO

Fatih BirolOs baixos preços do barril de petróleo marcaram o mercado mundial ao longo dos últimos meses e vêm gerando preocupações quanto aos próximos anos do setor. É sob esse cenário que a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou nesta terça-feira (10) a nova edição de seu World Energy Outlook, relatório anual que avalia o atual momento da indústria e traça perspectivas para o futuro. O foco da publicação neste ano são os cenários de riscos em decorrência do preço reduzido dos combustíveis; segundo a agência, o aumento da dependência sobre poucos produtores de baixo custo pode colocar em risco a segurança energética internacional.

Embora favoreça o consumidor, o baixo preço do barril deve causar preocupações no mercado mundial de óleo e gás. As forças do mercado vêm se movimentando em prol de um reequilíbrio dos valores, mas o caminho natural pode não ser suficiente para mudar o atual cenário. Segundo o relatório, a política de manutenção da produção adotada pela Organização dos Países Exportadores (OPEP) pode segurar o preço do barril em torno de US$ 50 até 2020.

Apesar da perspectiva pessimista, a previsão central da agência é de que o mercado deve aos poucos se reequilibrar, chegando à marca de US$ 80 por barril em 2020. A publicação coloca em pauta o risco da concentração da oferta global em poucos produtores de baixo custo, o que seria o caso do Oriente Médio. A dependência crescente em um ponto de oferta pode prejudicar a segurança energética internacional, segundo a agência.

O diretor executivo da IEA, Fatih Birol (foto), aponta para a necessidade de novas medidas por parte da indústria. “Seria um grave erro anexar nossa atenção à segurança energética sobre as mudanças no preço do petróleo”, afirma o executivo. “Um período de baixos preços é o momento para reforçar nossa capacidade de lidar com os riscos à futura segurança energética”.

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