NOVOS PETROLEIROS DO EAS PODEM TER CONTEÚDO LOCAL MENOR QUE 65%
Os próximos dois petroleiros da Transpetro correm o risco de não cumprirem o conteúdo local mínimo de 65% exigido pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Isso porque o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), responsável pela construção, já importou duas grandes estruturas que podem comprometer o percentual, como o casco de 11,5 mil toneladas que servirá para o quarto petroleiro da primeira edição do Promef. O outro casco foi para o Dragão do Mar, que está em acabamento. Ambas as operações foram autorizadas pela Transpetro.
Segundo a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a importação dos cascos pelo EAS pode comprometer o mínimo exigido pelo Promef, já que, no caso do Dragão do Mar, a estrutura de US$ 40,7 milhões já corresponde a 34% de um petroleiro suezmax.
O presidente da Transpetro, no entanto, garante que os índices de conteúdo local serão respeitados. Em entrevista ao jornal do Commercio de Pernambuco, Sérgio Machado afirmou que os estaleiros podem decidir que componentes vão importar, desde que não importem mais de 35%. Até agora, o EAS foi o único a optar pela importação de cascos.
IMPORTOU PARA CUMPRIR PRAZO E PORQUE O PRIMEIRO NAVIO (JOÃO CANDIDO) FICOU TORTO, O ZUMBI DOS PALMARES NÃO FICOU TÃO TORTO PARA NÃO CORRER RISCOS IMPORTARAM OS CASCOS ASSIM VÃO TER CERTEZA QUE ESTÃO ALINHADOS.