NUCLEP ASSINA CONTRATO COM AMAZUL E VAI DESENVOLVER PARTE DO PROTÓTIPO DO REATOR DO SUBMARINO NUCLEAR | Petronotícias




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NUCLEP ASSINA CONTRATO COM AMAZUL E VAI DESENVOLVER PARTE DO PROTÓTIPO DO REATOR DO SUBMARINO NUCLEAR

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O presidente da Nuclep, Carlos Seixas, o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, e o diretor-presidente da Amazul, Antonio Carlos Guerreiro

O programa de submarinos da Marinha está dando novos passos. Depois da cerimônia de junção das seções do submarino S-41 Humaitá, outra novidade é a assinatura do contrato entre a Nuclep e a Amazul, que prevê o desenvolvimento de parte do protótipo do reator que será usado no futuro submarino nuclear brasileiro (SN-BR).

Pelo acordo, a Nuclep ficará responsável pela fabricação, montagem e fornecimento do vaso (cilindro) e estruturas internas de contenção, além da produção do tanque de blindagem primária do Labgene (Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica) – que é um protótipo, em terra e em escala real, dos sistemas de propulsão que serão instalados no SN-BR.

Temos imenso orgulho de assinarmos com a Amazul o contrato para a construção da Seção do Bloco 40 do Labgene, parte essencial do Programa Nuclear da Marinha”, comemorou o presidente da Nuclep, Carlos Henrique Silva Seixas. “A Marinha sempre contribuiu para o desenvolvimento da Nuclep como indústria de base nacional e para que alçássemos voos altos, que nos permitissem adquirir a expertise tecnológica, representatividade e importância relevantes ao cenário do nosso país. Consolidar mais essa parceria significa muito para nós”, completou.

Com o Labgene, será possível simular em condições seguras os diversos sistemas eletrônicos integrados ao reator, antes de sua instalação no submarino com propulsão nuclear. Além disso, o projeto poderá trazer consequências positivas em outras esferas, conforme explica o diretor-presidente da Amazul, Antonio Carlos Guerreiro. “O Labgene trará um arraste tecnológico com capacidade de beneficiar vários setores, pois a mesma planta poderá ser empregada na geração de energia elétrica para localidades isoladas, em Reatores Modulares Pequenos (Small Modular Reactors – SMR), e na dessalinização de água”, afirmou.

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