NUCLEP COMPLETA 40 ANOS CELEBRANDO CONQUISTAS E MIRANDO NO FUTURO
A Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP) acaba de completar 40 anos de existência, com um histórico de projetos realizados que testifica a importância estratégica da empresa. Fundada em 8 de maio de 1980, a companhia surgiu como uma peça fundamental do Programa Nuclear Brasileiro. A ideia naquela altura era usar a Nuclep como um braço para oferecer autonomia ao país na construção de equipamentos pesados para usinas nucleares. Passadas quatro décadas, a capacidade técnica da Nuclep ultrapassou os limites do segmento de geração nuclear e também abraçou outros setores, como defesa, óleo e gás e energia. [Você pode acompanhar um histórico da empresa na seção Vídeo em Destaque, no lado direito do nosso site.]
A Nuclep é a única empresa brasileira com capacidade de construir e fazer a manutenção de equipamentos nucleares. Essa é uma informação importante no momento em que o governo sinaliza o seu desejo de construir novas usinas nucleares, o que deve ser formalizado no próximo Plano Nacional de Energia (PNE 2050). Como se sabe, além de ter contribuído na construção de Angra 1 e Angra 2, a Nuclep também desenvolveu boa parte dos equipamentos de Angra 3.
Como já dito e amplamente noticiado aqui no Petronotícias, a Nuclep também atende demandas estratégicas do setor de defesa do Brasil. No passado, a Nuclep já construiu os submarinos do tipo IKL-209, de tecnologia alemã. Hoje, a empresa está envolvida na construção dos quatro novos submarinos classe Scorpène para a Marinha do Brasil. A primeira unidade da série, o Riachuelo, já foi lançado e está passando por testes antes de ser incluído no setor operativo da Marinha. Ainda neste ano está previsto o lançamento ao mar do segundo submarino, o Riachuelo.
Nos últimos dois anos, após a posse do Almirante Carlos Henrique Silva Seixas como presidente da companhia, a Nuclep também começou um processo de diversificação de negócios. Ao longo desse período, a empresa fechou novos contratos nas áreas de óleo e gás, mineração e, mais recentemente, começou a produção de torres de transmissão, no setor de energia.
“A Nuclep tem, atualmente, capacidade para produzir 12 mil toneladas por ano na linha de montagem de torres. Compramos novas máquinas, que têm previsão de chegada até setembro. Assim, nossa capacidade será aumentada para 30 mil toneladas por ano”, disse Seixas, em entrevista ao Petronotícias. Com essa diversificação de negócios, o executivo acredita que a Nuclep ganhará perenidade e um faturamento mensal significativo.
Seixas também deixou um agradecimento a todo o corpo de colaboradores, que ajudou a escrever a história da Nuclep nesses 40 anos. “Eu gostaria de agradecer aos nossos funcionários e ex-funcionários da empresa pelo seu trabalho e por tudo aquilo que construímos nos últimos anos”, concluiu o presidente, no vídeo comemorativo da empresa pelo aniversário da companhia.
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