BRASIL VAI LANÇAR UM NANO SATÉLITE DA BASE DE BAIKONUR NA MADRUGADA DESTE SÁBADO
Na madrugada deste sábado (20), será realizado o lançamento do nano satélite brasileiro NanoSatC-Br2, a bordo do foguete russo Soyuz-2, operado pela Corporação Estatal de Atividades Espaciais Roscosmos, a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. O equipamento brasileiro será lançado em órbita baixa terrestre (LEO) com o objetivo de estudar e monitorar em tempo real os distúrbios observados na magnetosfera terrestre, a intensidade do campo geomagnético e a precipitação de partículas energéticas sobre o território brasileiro. O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Astronauta Marcos Pontes, participa da transmissão ao vivo por meio do canal do YouTube do MCTI com imagens direto do centro de lançamento e com comentários de especialistas e profissionais envolvidos no desenvolvimento do nanossatélite. A transmissão é aberta ao público e terá início às 00h10, horário de Brasília (madrugada de sexta para sábado), com o lançamento previsto para as 03h07.
O lançamento de nanossatélite é parte do projeto de desenvolvimento de missões espaciais com foco científico, tecnológico e educacional apoiados pelo MCTI e parceiros. Os satélites padrão CubeSat são plataformas padronizadas mais baratas e acessíveis e de rápido desenvolvimento. Suas aplicações no Brasil têm sido, principalmente, com foco em pesquisas e capacitação de recursos humanos e operacionais e, o NanosatC-Br2, posicionará o Brasil à frente na discussão sobre importantes questões das pesquisas relacionadas ao Geoespaço, Aeronomia, Geofísica Espacial e de Engenharias e Tecnologias Espaciais.
O NanoSatC-Br2 é o segundo nanossatélite científico universitário brasileiro, proposto no âmbito do Programa NanoSatC-Br, que consiste em uma parceria entre a Agência Espacial Brasileira – AEB/MCTI o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais – INPE/MCTI, ambas instituições vinculadas ao MCTI, e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul. O programa é voltado para a integração e formação de professores universitários, alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e tecnologistas em projetos de pesquisa espacial e áreas afins, como o desenvolvimento de engenharias, tecnologias espaciais, ciências da computação e espaciais, promovendo a preparação de uma nova geração de profissionais, pesquisadores e promotores do conhecimento sobre o assunto.
Como sempre, deixam de informar um dado técnico importantíssimo para nós, radioamadores: a frequência da estação piloto do “passarinho”. Já estamos de olho e com os ouvidos colados no alto falante do receptor para ouvir seus primeiros sinais. Para nós, isso é como os papais e mamães ouvirem o primeiro chorinho do bebê!