CENTRO DE INOVAÇÃO EM GASES DE EFEITO ESTUFA DA USP E TOTALENERGIES ASSINAM CONVÊNIO PARA PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

CARLOTTIO Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e a TotalEnergies, empresa global multienergética que produz e comercializa energias (petróleo e biocombustíveis, gás natural gases verdes, energias renováveis e eletricidade), assinaram um convênio para a execução de 11 projetos. Serão investidos R$ 80 milhões nos projetos voltados para pesquisas na geração e operação de energias renováveis mais eficientes e no desenvolvimento de tecnologias para parques eólicos onshore e offshore, com o envolvimento de 150 pesquisadores. Os projetos criarão bases teóricas e práticas para identificação de impactos provocados pelas atividades e as formas de mitigá-los. Dentre os programas, os pesquisadores destacam uma pesquisa que avalia a combinação de usinas fotovoltaicas com agricultura e captura de CO2, em linha com os compromissos da TotalEnergies com a sustentabilidade e responsabilidade nas regiões em que atua.

É uma grande oportunidade de a universidade poder colaborar com a sociedade, ajudando a promover uma transição energética planejada e lógica, que resulte em um planeta melhor.  Estados Unidos, Europa, Ásia, todos estão criando centros temáticos para poder solucionar problemas específicos, com boa velocidade e produção acadêmica”, disse o reitor Carlos Gilberto Carlotti. Segundo ele,  no caso da USP, o modelo de financiamento desses centros também vem mudando. Inicialmente apenas com verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), depois com verbas conjuntas – da fundação e das empresas, e agora com investimento direto das empresas. Se no passado havia uma tendência de as empresas não quererem investir em projetos de pesquisa, essa realidade mudou, na avaliação do reitor. Ele lembrou que quando uma empresa investe em pesquisa, seu objetivo é incorporar isso como inovação, não apenas como algo incremental. “E nós precisamos estar preparados para responder às perguntas da empresa. Ninguém mais quer saber quantosISABEL papers foram publicados por ano, as pessoas querem saber o que fizemos para mudar a sociedade em que vivemos.

Para a TotalEnergies, segundo a diretora de P&D da empresa, Isabel Waclawek, é importante mencionar que em 2021 a ANP estendeu o uso da norma de P&D para projetos em energias renováveis com o objetivo de fomentar uma economia de baixo carbono em nosso país e desenvolver a capacidade científica e tecnológica local nesse setor. “Nós, da TotalEnergies, saudamos essa iniciativa, pois ela auxilia no esforço de assegurar que o Brasil consolide sua transição energética”, declarou. O portfólio de projetos da TotalEnergies no Brasil está focado em projetos alinhados com a estratégia da empresa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, desenvolver energias mais limpas, diminuir os custos das operações, o que melhora a integridade dos ativos, traz maior segurança às operações e garante menor impacto ambiental: “Hoje, 48% dos nossos projetos no Brasil estão voltados aos segmentos de novas energias. E nossa missão para os próximos anos é de aumentarmos ainda mais os investimentos em tecnologias que contribuirão para a transição energética e para a redução da pegada de carbono”, concluiu.

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