O MAIOR NAVIO PORTA-CONTÊINER EM OPERAÇÃO EM ÁGUAS BRASILEIRAS ATRACA NO PORTO DO RIO DE JANEIRO

MSC NITYA B foto divulgação 2A última dragagem no Porto do Rio de Janeiro, em 2017, garantiu que o navio MSC NITYA B, o maior em operação em águas brasileiras, atracasse em sua doca.  Ele é porta-contêiner da classe Sammax com 330 metros de comprimento e capacidade para transportar 12 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Com este trabalho, o porto  apresentou melhores condições para o acesso de navios de grande porte, entre 300 e 336 metros. Mas diante da evolução desses gigantes do mar, a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) está trabalhando para que o Porto do Rio de Janeiro receba, em breve, navios de 349 metros e, futuramente, de 366 metros.

Os navios da classe Sammax (a maior disponível na América do Sul) podem chegar a medir 336 metros de comprimento, 48 metros de largura e 15,2 de calado MSC NITYA B foto divulgação 3máximo.  Nos últimos anos, os navios evoluíram em capacidade e tecnologia, podendo transportar mais carga com menor custo. Para recebe-los e manter o Porto do Rio de Janeiro entre os principais do país, a CDRJ vem adaptando o porto para atender aos parâmetros operacionais de calado e de manobra. O diretor-presidente da CDRJ, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, disse que   “O Porto do Rio de Janeiro está cada vez mais qualificado para receber os maiores navios em operação, tanto por possuir as características ambientais adequadas e profissionais capacitados, como também por causa dos investimentos em tecnologia para a melhoria da infraestrutura aquaviária que a Autoridade Portuária e os terminais conteineiros têm realizado, com o apoio da Marinha do Brasil e da Praticagem.”

Porto do Rio de Janeiro 2Outros meganavios como o Northern Justice, com 332,8m de comprimento e 42,2m de largura; e Ever Laurel, com 334,9m de comprimento e 45,8m de largura também fazem escalas no Porto do Rio de Janeiro. O gerente de Acesso Aquaviário do Porto do Rio de Janeiro, Roque Pizarroso, diz que “as manobras de atracação e desatracação de navios desse porte exigem muita experiência de toda a equipe envolvida. São especialistas e técnicos portuários, além de práticos atentos a cada detalhe para que as operações de entrada e saída transcorram com segurança.” 

 

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