OCEAN RIG E SETE BRASIL: SEGUNDO ROUND | Petronotícias




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OCEAN RIG E SETE BRASIL: SEGUNDO ROUND

A Ocean Rig está negociando com a Petrobrás a refutação do recurso que a Sete Brasil apresentou à estatal brasileira em relação à licitação das 21 sondas. Depois que a Ocean Rig apresentou proposta com valor inferior ao da rival para cinco sondas, a Sete BR procurou a Petrobrás para que não fosse aceita a proposta da empresa concorrente.

A Sete Brasil entrou na briga com um forte suporte de relações, avaliada pelo mercado como a vencedora dos 21 projetos de sonda. Porém a entrada da Ocean Rig na disputa surpreendeu a todos e acirrou os ânimos na Sete BR. A empresa foi formada em maio deste ano e ainda não possui nem site, mas fez proposta de 15 navios-sonda e seis plataformas semissubmersíveis para a Petrobrás. A assessora de imprensa da companhia, Sabrina Netto, afirmou que a empresa enviou um recurso à Petrobrás, mas não comenta o teor nem os argumentos contidos, enquanto a assessoria da Petrobrás afirma que não falará enquanto a licitação estiver em andamento.

O preço de afretamento proposto por unidade pela Ocean Rig foi de US$ 584 mil por dia, sendo que a empresa entrou na briga por apenas cinco das 21 sondas. A avaliação do mercado para que o preço possa ter chegado ao valor mais baixo é de que a tecnologia Dual Drilling das sondas propostas pela companhia tornaria o projeto mais competitivo.

A Ocean Rig, controlada pela grega Dryship, tem acordo com os estaleiros Eisa e Mauá, do Grupo Sinergy, para a construção das sondas, enquanto a Sete Brasil, formada pelos bancos Santander, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, pelos fundos Previ, Petros, Funcef, Valia e Lakeshore Financial Partners Participações, além da Petrobrás, tem acordo com as empresas Queiroz Galvão Óleo e Gás, Odebrecht Óleo e Gás, Etesco / OAS, Petroserv, Odjfells e Seadrill.

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