OFERTA DE PETRÓLEO E DERIVADOS CAIU 7,2% NO BRASIL EM 2015, MAS FONTES RENOVÁVEIS AVANÇARAM

energia eólicaA crise que derrubou em 3,8% o PIB brasileiro em 2015 gerou um forte impacto na indústria nacional, por diversas razões, de cunho global e doméstico, e um dos resultados foi uma queda significativa na oferta de petróleo e derivados no País, de 7,2% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que acaba de lançar a edição de 2016 do Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional, tendo por base o ano anterior.

De acordo com o documento, o cenário se deu em consequência do superávit nos fluxos de exportação e importação destas fontes energéticas, além do enfraquecimento da atividade econômica.

Outra consequência desse quadro foi a queda da oferta interna de energia (total de energia disponibilizada no país), que atingiu 299,2 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (Mtep) em 2015, registrando uma redução de 2,1% em relação ao ano anterior.

O consumo final de eletricidade no país também teve queda, de 1,8% no ano, sendo que os setores que mais contribuíram para esta redução foram o residencial (-0,7%) e o industrial (-5,0%).

Já a matriz renovável trouxe notícias positivas, com o avanço da participação na matriz elétrica de 74,6% para 75,5%. “Isto é explicado pela queda da geração térmica a base de derivados de petróleo e ao incremento da geração a base de biomassa e eólica, o que compensou a redução de 3,2% da energia hidráulica”, explicou a EPE no comunicado.

A oferta interna de energia elétrica retraiu 8,4 TWh, queda de -1,3% em relação a 2014. Já a geração eólica atingiu 21,6 TWh – crescimento de 77,1% -, tendo atingido ainda uma potência de 7.633 MW, com expansão de 56,2% do parque gerador a partir dos ventos.

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