ONG INTERNACIONAL FAZ RELATÓRIO ACUSANDO BANCOS DE FINANCIAREM A EXPLORAÇÃO E A DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA

Enquanto o presidente Lula não tiver peito, coragem de demitir a Ministra Marina Silva e intervir diretamente e expurgar o poder das ONGs internacionais de dentro do IBAMA e da Funai, o desenvolvimento dos Estados do Norte do país não chegará. O presidente Lula sabe de tudo, tem consciência disso, mas parece estar mais preocupado com a sua imagem internacional frente aos ambientalistas, que em grande parte se tornaram “terroristas do clima”. Se essa situação perpetuar-se sem uma mão verde e amarela forte, vamos ouvir novamente o que o General Heleno, surpreso, disse ao visitar uma das tribos de índios na região conhecida como “Cabeça do cachorro”, quando comandava a Amazônia brasileira: “Os índios falavam inglês.” E se demorar um pouco mais, vamos ter índios poliglotas comunicando-se em francês, norueguês, alemão, menos português.

Este ALERTA vem sendo dado constantemente pelo ex-Ministro Aldo Rebelo, do alto de sua experiência como ex-presidente da Câmara dos Deputados, ex-ministro do Meio Ambiente e ex-ministro Da defesa. Além disso, ele acaba de lançar um livro sobre a Amazônia, fruto de uma viagem-pesquisa de anos pela região. Quem quiser conhecer esta experiência, encontrará um trabalho especial, robusto, franco e revelador sobre o Brasil que os políticos viram as costas, que a grande mídia atual faz questão de fechar os olhos e não denunciar e que o brasileiro sabe por alto, mas desconhece a realidade verdadeira. O título do Livro já é bastante significativo: AMAZÔNIA – A MALDIÇÃO DE TORDESILHAS – 500 ANOS DE COBIÇA INTERNACIONAL

Se você ainda duvida das denúncias da influência das ONGs internacionais no Brasil. Veja esta notícia. Hoje (11), em São Francisco, nos Estados Unidos, foi lançado um relatório das ONGc  Stand.earth e a Coordenadoria das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA). O relatório pede à grandes bancos internacionais que acabem com o financiamento da extração de petróleo e gás na Amazônia, “para proteger os 80% restantes da maior floresta tropical do mundo até 2025”. O relatório ressalta o que seria um abismo entre as políticas ambientais e sociais reivindicadas pelos principais financiadores e “a destruição que eles financiam na região, num momento em que a Amazônia se aproxima de um ponto de não retorno, que ameaça os povos indígenas, as comunidades locais, a floresta, sua biodiversidade e a continuidade da vida no planeta….” MEU DEUS!

O relatório é denominado Greenwashing na Amazônia (o que seria um banho verde na Amazônia)  afirma que, “em média, 71% da Amazônia não é efetivamente protegida pelas estruturas de gestão de risco ambiental e social dos cinco principais financiadores de petróleo e gás da Amazônia.”  E denunciam o  Citibank, JPMorgan Chase, Itaú Unibanco, Santander e Bank of America. Isso significa que esses bancos deixam a maior parte do território amazônico vulnerável, sem gerenciamento de risco para mudanças climáticas, biodiversidade, cobertura florestal e direitos dos povos indígenas e das comunidades locais. Este relatório passeia também denunciando os governos do Equador e do Peru, por permitirem a destruição em busca do petróleo e gás pelas regiões amazônicas nos dois países. Mas, curiosamente, o relatório não faz qualquer referência a exploração de petróleo na Guiana, comandada pelas norte-americanas ExxonMobil e Chevron, principalmente.

A Stand.earth e a COICA pedem aos bancos que se comprometam a:

1. Não realizar novos financiamentos e investimentos em petróleo e gás
2. Acabar com os atuais financiamentos e investimentos em petróleo e gás
3. Acabar com o financiamento do comércio de petróleo e gás
4. Acabar com o financiamento corporativo para comerciantes de petróleo
5. Ajustar as carteiras de financiamento para enfrentar as crises climáticas e de biodiversidade e apoiar o desenvolvimento sustentável para proteger 80% da Amazônia até 2025

Essa intromissão internacional é muito organizada entre os países que financiam estas instituições “tecnicamente privadas”. Basta ver o que o ex-ministro Aldo Rebelo denuncia: “Eu testemunhei a demissão da Ministra Marina no primeiro governo do presidente Lula. Porque uma vez o presidente perguntou para ela porque não se  licenciava nada no Ministério do Meio Ambiente e no Ibama. E alguém comentou: ‘porque é um comitê de 50 ONGs que manda no ministério’. Um ou dois dias depois o então ministro do planejamento, Paulo Bernardo, deu uma entrevista ao jornal O Globo, dizendo exatamente isso: ‘O ministério do meio ambiente paralisa todos os licenciamentos e obras do governo.’ E houve um desentendimento, a ministra pediu demissão, saiu, mas eu sentia que o presidente Lula estava absolutamente contrariado com esta situação e eu tenho certeza, digo aos senhores, pelo que eu conheço dele, que está contrariado atualmente e mantém a ministra Marina porque ela representa esses interesses internacionais.”

O Ministro diz mais, lembrando a relação que ela tem com o Congresso, que é praticamente nenhuma: “Como uma ministra que não tem um senador? O único que tinha renunciou por causa da proibição da prospecção de petróleo na Margem Equatorial. Era o senador Randolfe Rodrigues. Era o único senador, saiu. Na Câmara dos Deputados, o partido tem um deputado. Qual é a sustentação política dessa ministra? É claro que a sustentação política dela está na Embaixada dos Estados Unidos, da Noruega, da Holanda, da Suécia. Alguém tem dúvida disso?”

Margem Equatorial

Rebelo dá mais detalhes do que está afirmando em relação aos assessores da Ministra Marina Silva: “Olha lá o secretariado, são todos eles da porta que roda das ONGs pros ministérios, dos ministérios para as ONGs. Essa gente vai pra FUNAI, vai para o IBAMA, esvaziam o IBAMA e a FUNAI, transfere as atribuições dessas autarquias para as ONGs e sai de lá para ocupar um posto nessas ONGs. Essa estória é conhecida.  Quem criou o Sistema Nacional de Unidade de Conservação no Brasil, que imobiliza as áreas de minério, as terras férteis da Amazônia, foi uma agência americana chamada USAID, esta que é a realidade.”

O ex-Ministro Rebelo faz questão de mostrar que não é perseguição contra a Ministra Marina:  “Não é nada de pessoal em relação a Ministra Marina. Estou falando do papel político que ela exerce, muitas vezes até afrontando os interesses do Brasil e, as vezes do próprio governo.”