ONS PREVÊ NÍVEIS DE RESERVATÓRIOS ACIMA DE 60% EM TODO O PAÍS
A nova versão do boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), emitido pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), apresenta um cenário de estabilidade nas projeções de Energia Armazenada (EAR) ante a revisão anterior. Os percentuais esperados para o último dia do mês de março se mantêm em patamares superiores a 60%, com a estimativa do Norte ter o índice mais elevado entre todos os subsistemas (95,8%). Para as demais regiões, as perspectivas são as seguintes: 71,3% no Nordeste; 67,5% no Sudeste/Centro-Oeste; e 66,5% no subsistema Sul. Para lembrar, a EAR é a energia disponível em um sistema de reservatórios, calculada a partir da energia produzível pelo volume armazenado nos reservatórios em seus respectivos níveis operativos.
“As condições favoráveis dos reservatórios, um fator importante para a garantia do atendimento às demandas de carga e potência ao longo do ano, são reflexo do trabalho do ONS em administrar corretamente os recursos, em especial porque a Energia Natural Afluente (ENA) segue inferior à média histórica para o atual período tipicamente úmido na maior parte do país”, disse o órgão. A ENA é a quantidade de água recebida por uma usina hidrelétrica que pode ser transformada em energia.
O ONS afirmou ainda que as estimativas para a ENA em 31 de março seguem como apresentado ao longo de todo o mês: somente o subsistema Sul deve registrar médias superiores à média histórica, com 142% da Média de Longo Termo (MLT). O Norte pode chegar a 75% da MLT; seguido pelo Sudeste/Centro-Oeste, com 67% da MLT, e pelo Nordeste, com 61% da MLT.
O comportamento da demanda de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em todos os subsistemas é de aceleração. O SIN deve registrar expansão de 6,7% (84.691 MWmed). A região Nordeste repete o padrão verificado na semana anterior e tem a previsão de maior crescimento entre os demais, com 9,5% (13.587 MWmed) e seguido pelo Norte, com 7,5% (7.420 MWmed). As projeções para o Sudeste/Centro-Oeste e para o Sul são de 6,9% (48.623 MWmed) e 3,2% (15.061 MWmed), respectivamente. Os números são comparações entre as perspectivas de março de 2024 e o verificado no mesmo período de 2023.
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