PARCELA DA UNIÃO NOS CAMPOS SOB PARTILHA MAIS QUE DOBROU NO PRIMEIRO SEMESTRE E CHEGOU A 7,2 MILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO
A União teve direito a uma parcela acumulada de petróleo de 7,27 milhões de barris oriundos do regime de partilha de produção durante o primeiro semestre do ano. O número representa mais do que o dobro do volume obtido no mesmo período do ano passado (3,6 milhões de barris). O dado foi revelado hoje (18) pela estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA).
Segundo a empresa, o crescimento se deve ao impulso dado pela produção dos campos de Mero (5 milhões de barris), Búzios (1 milhão de barris) e Sapinhoá (490 mil barris). A estatal destaca ainda o recorde de produção mensal alcançado pelo FPSO Guanabara , no campo de Mero, que em fevereiro deste ano bateu a marca de 179 mil barris produzidos por dia.
Além disso, a maior parcela da União se deve também ao próprio desempenho dos campos sob partilha. A produção acumulada de petróleo dos sete contratos nesse regime de contrato atingiu 147 milhões de barris neste primeiro semestre. O volume é 50,4% maior do que o registrado no primeiro semestre do ano passado (97,7 milhões de barris). O campo de Búzios foi responsável por mais da metade da produção.
Em relação ao gás natural disponibilizado para exportação, também nesse primeiro semestre, foram produzidos 363 milhões m³, quase o dobro do mesmo período em 2022 (193 milhões m³).
No mês de junho, a média de produção dos sete contratos totalizou 881 mil barris por dia, indicando um aumento de 8% em comparação ao mês anterior. Essa elevação aconteceu em função do retorno à operação dos campos de Mero e Búzios, após passarem por uma parada de manutenção. O campo de Búzios permanece como o maior produtor. No que diz respeito ao excedente em óleo pertencente à União nos sete contratos de partilha de produção, a média ficou em 42,18 mil barris por dia. Dentre esses, os contratos de Libra, Búzios e Sépia despontaram como os principais produtores, com 31,65 mil barris por dia, 6,48 mil barris por dia e 2,14 mil barris por dia, respectivamente. Quanto à produção total de gás natural com aproveitamento comercial, a média atingiu 2,69 milhões de metros cúbicos por dia, representando um aumento de 1% em relação a maio.
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