PESQUISA DA KPMG APONTA QUE GRANDE PARTE DAS EMPRESAS LIGADAS AO SETOR DE ÓLEO E GÁS USAM POUCO AS TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS

ANDERSONUma pesquisa da KPMG apontou que apenas 26% das companhias de óleo e gás, que participaram do levantamento, aplicam tecnologias disponíveis. Alguns desses recursos são drones, visualização 3D, análise de dados e inteligência artificial utilizados para melhorar a forma como é feita a gestão de ativos, reduzindo o tempo de parada das unidades de processamento e a exposição a riscos. Essas são as principais conclusões do relatório “Nos trilhos da jornada digital”, que tem como objetivo mostrar de forma inédita como essa a indústria está lidando, na era pós-pandemia, com temas como a digitalização, uso de novas tecnologias e de dados.

Segundo o estudo, 29% dos entrevistados possuem uma equipe bem preparada para implantação de um processo de automação na indústria contra 48% que consideram não estarem aptos para aplicar esse método. Quase metade dos entrevistados (42%) afirma que as organizações estão prontas para uma mudança na matriz energética, sendo capazes de repor o portfólio de ativos pelos originados de fontes alternativas de energia. Para o diretor da KPMG Anderson Dutra, “o relatório mostrou que um percentual pequeno de empresas de óleo e gás utiliza as tecnologias disponíveis e, por isso, a indústria ainda tem muito a fazer com relação ao processo de transformação digital que pode aprimorar a gestão do negócio”.

O relatório contou com a participação de executivos de mais de 50 companhias dos segmentos de petróleo e gás, metais e mineração e utilidades públicas. Do total dos executivos entrevistados, 59,6% deles estão situados no Rio de Janeiro, 28,8% em São Paulo, 5,7% no Rio Grande do Norte, 3,8% no Rio Grande do Sul e 1,9% no Maranhão. Quantos aos cargos, mais de 65% ocupam alguma posição gerencial (32,6% têm cargo de gerente, gerente sênior ou gerente executivo) ou na diretoria (30,7% são diretores). Com relação aos segmentos de atuação, exploração e produção em óleo e gás (28,8%), distribuição em óleo e gás (15,3%), serviços no campo de petróleo (15,3%), geração de energia e utilidades públicas (9,6%), comercialização na área de energia e utilidades públicas (9,6%), utilidades públicas (7,6%), transmissão de energia e utilidades públicas (5,7%), refino de óleo e gás (3,8%), mineração (1,9%), siderurgia e metalurgia (1,9%).

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