PESQUISA DA UNIVERSIDADE DO PARÁ REVELA A PRESENÇA DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NO VALE DO JURUÁ, NO ACRE | Petronotícias




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PESQUISA DA UNIVERSIDADE DO PARÁ REVELA A PRESENÇA DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NO VALE DO JURUÁ, NO ACRE

PROFESSORO Professor Romero Pinheiro, Universidade Federal do Acre, realizou um estudo que apontou uma forte perspectiva da presença de gás natural e de petróleo na região conhecida como Vale do Juruá, no Acre. Pinheiro, que também é coordenador da Unidade de Pesquisa Estação de Geofísica Aplicada do Acre, acredita que a exploração de gás natural seria uma fonte alternativa para a geração de energia, sobretudo para comunidades mais isoladas como é o caso de Jordão, Santa Rosa do Purus, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. O professor também prevê que é preciso estudar melhor as potencialidades desta bacia, mas que é necessário se  levar em consideração os impactos socioambientais. Entretanto, é preciso conhecer bem a região em que estão essas reservas de gás para a partir daí elaborar um plano de atuação melhor.

Nesse sentido, o pesquisador defende a aprovação de um projeto de lei em tramitação no Senado Federal, o PL 5066/2020, de autoria do senador amazonense Plínio Valério. O projeto trata do novo marco regulatório do gás natural do país, com objetivo de promover melhor a distribuição dessas verbas, oriundas dos royalties e participações especiais, entre todas as regiões, com objetivo de auxiliar no desenvolvimento de grupos de excelência em pesquisa e inovação no setor de petróleo e gás, de forma a estimular o estabelecimento de novos arranjos produtivos, gerando emprego e renda por todo o país e não somente em poucas regiões litorâneas.

VALE DO JURUÁ

VALE DO JURUÁ

A aprovação do PL  beneficiaria diretamente o Acre, por meio da Unidade de Pesquisa Estação de Geofísica Aplicada do Acre. O professor-pesquisador diz que a Universidade Federal do Acre está credenciada para fazer esse tipo de pesquisa, porém é preciso investimento. O Acre tem apenas 11 poços perfurados em estudo. O número é considerado pequeno, se considerado a bacia do Solimões que tem quase 400 poços, já no lado amazonense. O Acre é cortado por três bacias sedimentares: bacia do Solimões, que compreende todos os municípios ao longo da linha Cunha Gomes até Feijó. A bacia Madre de Díos, que compreende o Alto Acre, parte de Sena Madureira e Santa Rosa do Purus. E, por fim, a bacia Acre, que compreende a região do Envira, Tarauacá e Vale do Juruá.

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Esta pesquisa deveria ser financiada com recursos disponíveis da Participação Especial, em projeto da ANP. O Estado, no papel de indutor da economia, aplica recursos em pesquisas que, mostrando-se com resultados positivos, a iniciativa privada segue adiante.