PETROBRÁS APROVA UTILIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE FILTRAÇÃO DA GE PARA ÁGUAS ULTRAPROFUNDAS

Marcus SimionatoAs explorações em águas ultraprofundas é uma tendência cada vez mais encontrada no mercado de óleo e gás. Esse tipo de operação, no entanto, tem seus desafios próprios, como o processo de remoção do sulfato da água e diminuir drasticamente o risco de incrustação e a corrosão dentro de poços de injeção, evitando o entupimento dos poços e, consequentemente, a recuperação. A GE está desenvolvendo tecnologia nesse sentido e sua nova membrana de nanofiltração foi aprovada pela Petrobrás para ser utilizada.

A decisão veio após a GE ter realizado um estudo piloto da membrana de SWSR (Sea Water Sulfate Removal, nome em inglês) com base nas especificações da Petrobras. “A validação da tecnologia representa um passo importante não somente para GE e para a Petrobras, mas para toda a indústria de petróleo e gás, beneficiada por uma tecnologia que atende as novas necessidades do setor”, disse o gerente de vendas da GE para a América Latina, Marcus Simionato (foto).

O projeto piloto teve duração de cinco meses e comprovou uma rejeição bastante alta – acima de 99,5% – ao sulfato. A tecnologia da GE foi apresentada em maio de 2015, na Offshore Technolgy Conference, em Houston.

“Os produtores de petróleo offshore usam a injeção de água para inundar o campo de petróleo e forçar o óleo para dentro dos poços produtores, mas se a água não estiver na qualidade adequada, ela produz incrustações e corrosão, causando o entupimento e acidez no campo. Nosso estudo piloto para a Petrobras mostra que a membrana  SWSR oferece aos operadores excelente remoção de sulfato e minimiza a formação de incrustação para ajudá-los a otimizar a produção”, concluiu o gerente geral de engenharia da GE Water & Process Technologies, Yuvbir Singh.

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