PETROBRÁS ASSINA VENDA DO CAMPO DE MAROMBA PARA A BW OFFSHORE POR US$ 90 MILHÕES
A semana se encerra com a confirmação de que a norueguesa BW Offshore assinou o contrato para adquirir os diretos de exploração do campo de Maromba, que até então era operado pela Petrobrás (70%). O valor do negócio é de US$ 90 milhões e será dividido em três parcelas: US$ 20 milhões na data de fechamento da operação; outros US$ 20 milhões em até 15 dias úteis após o início das atividades de perfuração de poços para o desenvolvimento do campo; e, por fim, US$ 50 milhões em até três meses após o primeiro óleo ou três anos após o início das atividades de perfuração de poços para o desenvolvimento do campo, o que ocorrer primeiro.
O campo de Maromba, que ainda não iniciou sua produção, é uma descoberta de óleo pesado em águas rasas, localizado ao sul da Bacia de Campos, próximo aos campos de Peregrino e Papa-Terra.
A BW Offshore passará a operar o campo a partir do fechamento da transação, que ainda está sujeita a aprovações. Uma delas, a do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), já foi concedida nesta semana. A companhia norueguesa é uma das principais empresas fornecedoras de serviços de unidades de flutuantes de produção no segmento de Oil&Gas e possui 15 FPSOs próprios.
A venda é deletéria e o valor a ser recebido é ridículo ou seja é menor que US$ 100 milhões ou o preço de um poço do pré-sal, os míseros US$ 90 milhões, a prestação. Absoluto Lesa-Pátria Fazendo uma conta de padeiro, com valores para baixo e a favor do negócio, digamos que 10 poços de Maromba produzirão 65 mil barris/dia e que cada poço de produção raso, custará US$ 30 milhões. As despesas totais serão assim 300 milhões pelos poços mais outros 100 milhões em infraestutura de produção, mais uma FPSO ou similar com capacidade de 50 mil barris/dia… Read more »