PETROBRÁS CALCULA US$ 4,3 BILHÕES PARA CONCLUSÃO DO COMPERJ E PROCURA AJUDA DE PARCEIROS | Petronotícias




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PETROBRÁS CALCULA US$ 4,3 BILHÕES PARA CONCLUSÃO DO COMPERJ E PROCURA AJUDA DE PARCEIROS

Roberto Moro, novo Gerente Executivo de Engenharia para Empreendimentos Submarinos da Petrobrás. Foto: Agência PetrobrásO que já era falado há algum tempo na indústria nacional de óleo e gás parece, finalmente, ter sido ouvido pela cúpula gestora da Petrobrás. As obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) só poderão ser concluídas com a ajuda de parceiros. Segundo o diretor de engenharia da companhia, Roberto Moro (foto), ainda faltam US$ 4,3 bilhões para que o Comperj seja concluído e, para isso, a Petrobrás já busca parceiros.

O Plano de Negócios da estatal, lançado em junho, separou poucos recursos para o empreendimento, bem como outros como a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), priorizando a produção no pré-sal. Apenas 21% dos investimentos até 2019 (cerca de US$ 2,7 bilhões) foram separados para o Comperj e o segundo trem de refino da Rnest. Os valores referentes ao Comperj estão longe do montante estipulado por Moro.

Ao todo, a Petrobrás já gastou US$ 11 bilhões no complexo petroquímico e, de acordo com a companhia, a construção da primeira unidade de refino (trem 1) já está com 85% das suas obras concluídas. A menina dos olhos da estatal, no entanto, é a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), só que outras duas unidades coligadas devem ser concluídas antes: a Unidade de Centrais de Utilidades (Energia, Vapor, Água, Ar Comprimido etc) e o Pipe Rack, que nada mais é do que a distribuição secundária dos produtos (via aérea). De acordo com o diretor Moro, os recursos para essas unidades, orçado em US$ 2 bilhões, já está previsto no Plano de Negócios.

Os US$ 2,3 bilhões restantes são necessários para construir a primeira refinaria, o chamado Trem 1, e é justamente para essa unidade que a Petrobrás procurar parcerios no exterior, para um aporte de pelo menos US$ 2 bilhões, segundo o diretor de Abastecimento, Jorge Celestino. A previsão é de que a obra seja concluída apenas em 2020.

Os diretores foram nesta quinta-feira (27) na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para prestar depoimento na CPI, aberta em março deste ano. Os deputados se propuseram a apurar apenas as perdas econômicas, financeiras e sociais que o Estado do Rio sofreu nos últimos dez anos por conta da gestão na Petrobras.

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Manuel Audaz
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Manuel Audaz

US$ 4,3 bilhões x R$ 3,35 = 14.405.000,00!!

Buscar parceiros = quase uma privatização

Parceiros? Talvez, internacionais e sabedores do rastro corrupção dentro da Petrobras, tomarão muitos cuidados e eles é que exigirão garantias.

Esperar e esperar…