PETROBRÁS INICIA NEGOCIAÇÃO DO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, MAS PETROLEIROS CRITICAM PROPOSTA DA EMPRESA
Tão clássico como um Fla-Flu. É assim que se pode definir o já sempre esperado desentendimento entre a administração da Petrobrás e a classe sindical na hora de debater do Acordo Coletivo de Trabalho. Nesta semana, a estatal iniciou as negociações com a classe trabalhadora, que já deu indicativos que não gostou nada do que foi colocado à mesa e deixou claro que não vai aceitar a retirada de direitos.
A proposta apresentada pela Petrobrás prevê a descontinuidade da gratificação de campo terrestre de produção, o fim do feriado turno, pagamento da hora extra troca de turno a 50%, mudança na relação de custeio da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) para 60% empresa e 40% beneficiários, entre outras medidas. Você pode conferir um resumo das propostas clicando na figura ao lado.
A companhia diz que espera chegar a um entendimento até 31 de agosto, ainda na vigência do acordo atual. As reuniões com as entidades sindicais estão sendo realizadas por meio de videoconferência. “A utilização dos meios digitais será uma inovação importante neste ano. Desde o mês de março, a companhia vem fazendo reuniões regulares com os representantes sindicais sobre temas diversos, o que demonstra que é possível utilizar os canais digitais para construir um processo de negociação produtivo”, disse a petroleira.
Do outro lado, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmou que a gestão da Petrobrás está desrespeitando a classe trabalhadora. “Não consideraremos os pontos apresentados sem antes discutir com a categoria”, disse o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar. Ele ainda declarou que a entidade não aceitará a retirada de direitos e prometeu a construção de uma pauta de reivindicações dos trabalhadores que será apresentada à Petrobrás.
Mais um passo rumo à privatização completa da da Petrobras. Demite trabalhadores onerando o fundo de pensão Petros a ainda propõe a retirada de direito dos trabalhadores e se omite cada vez mais propondo abaixar, cada vez mais, o percentual de contribuição da empresa na assistência médica – AMS. Uma administração de entreguistas que causam profundos danos ao País, além de matar cada vez mais os trabalhadores que pagam substantivamente pelo plano de aposentadoria, mesmo os aposentados muito dos quais pagam 40% do salário bruto para o plano atuarial. Repito os aposentados maluco plano atuarial cujos contribuintes pagam após aposentadoria.