PETROBRÁS INICIA OPERAÇÃO DE NOVO POÇO EM SÉPIA E SE PREPARA PARA COMEÇAR PRODUÇÃO DO FPSO GUANABARA
Novidades nas atividades da Petrobrás na camada do pré-sal da Bacia de Santos. A primeira delas veio do campo de Sépia, onde a estatal iniciou a operação de um quarto poço produtor no FPSO Carioca. Assim, a empresa afirmou que está mais perto de alcançar o topo da produção da unidade, que é de 180 mil barris de petróleo por dia. Para lembrar, o FPSO Carioca iniciou sua atividade em agosto do ano passado.
O projeto prevê a interligação de sete poços produtores e quatro poços injetores à embarcação. A unidade dispõe ainda de um sistema de remoção de CO2 presente no gás produzido e de reinjeção na jazida, reduzindo o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera e melhorando a recuperação de óleo.
Ainda falando de Sépia, o Ministério de Minas e Energia realizou ontem (27) a cerimônia de assinatura dos contratos de partilha de produção do excedente da Cessão Onerosa dos campos de Sépia e Atapu. Também foram celebrados os Acordos de Coparticipação e os Aditivos ao Acordo de Individualização da Produção de Atapu e Sépia (AIPs). Esses documentos eram necessários para gerir as jazidas coincidentes contidas na área do contrato de Cessão Onerosa e na área do contrato de partilha de produção do excedente da Cessão Onerosa.
Para lembrar, os excedentes do bloco de Atapu foram arrematados pelo consórcio formado por Petrobrás (operadora), com 52,5%; Shell Brasil, com 25%; e a TotalEnergies EP, com 22,5%. Já o excedente do bloco de Sépia foi contratado pelo consórcio formado por Petrobrás (operadora), com 30%; TotalEnergies EP, com 28%; a Petronas, com 21%; e a Qatar Petroleum (QP), com 21%.
Também ontem, a Petrobrás recebeu o montante de R$ 14,55 bilhões da TotalEnergies, da Petronas e da QP Brasil. O valor é uma compensação paga à Petrobrás, referente à parcela de 70% dessas empresas no bloco, pelos investimentos já realizados pela estatal brasileira na área.
PRODUÇÃO DO FPSO GUANABARA DEVE COMEÇAR EM MAIO
Enquanto isso, outra novidade da empresa diz respeito ao FPSO Guanabara, que deve começar sua operação no próximo mês. As atividades de interligação do FPSO já foram concluídas. A plataforma será a primeira unidade definitiva do campo de Mero, na Bacia de Santos, com capacidade para processar até 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m³ de gás. Na primeira fase, serão interligados 6 poços produtores e 7 poços injetores ao FPSO. Mero é o terceiro maior campo de petróleo do pré-sal, atrás apenas de Búzios e Tupi.
“O FPSO Guanabara é a unidade de produção de petróleo mais complexa a operar no Brasil. A implementação de um projeto com essa tecnologia é resultado de mais de uma década de aprendizado no pré-sal e da atuação integrada entre a Petrobrás, parceiros e fornecedores. O projeto foi concebido visando aliar capacidade produtiva, eficiência e redução de emissões de gases de efeito estufa”, disse o diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobrás, João Henrique Rittershaussen.
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