PETROBRÁS INICIARÁ MANUTENÇÃO DE PLATAFORMA DE MEXILHÃO E GASODUTO ROTA 1 NO DIA 15 DE AGOSTO
A Petrobrás informou ao mercado que iniciará, no dia 15 de agosto, a manutenção da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos; e do gasoduto Rota 1, que escoa o gás do campo e de outras plataformas do pré-sal e pós-sal da bacia. A parada das instalações, que havia sido comunicada à Agência Nacional do Petróleo (ANP) em outubro do ano passado, tem por objetivo a realização da manutenção preventiva e melhorias na plataforma e no gasoduto.
A estatal disse que a atividade não poderia ser adiada pois “visa à segurança operacional e ao cumprimento de prazos normativos”. Entre as ações previstas na parada, estão a Inspeção de equipamentos NR-13 (Norma Regulamentadora sobre inspeção de segurança e operação de vasos de pressão, caldeiras e tubulações) e SPIE (Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos) – que precisam obedecer a prazos máximos designados pela norma.
A Petrobrás declarou também que a parada para manutenção visa atender às recomendações de inspeção críticas com vencimentos a partir de agosto de 2021. “Essas intervenções são em equipamentos necessários para o processo de produção e entrega de gás e demandam a interrupção dos sistemas aos quais estão associados, requerendo a parada das operações da plataforma para execução segura dos serviços planejados”, detalhou a petroleira.
A estatal ainda acrescentou que parte importante das atividades refere-se a componentes internos aos equipamentos em operação e sem acesso para inspeção ou ensaios. Assim, de acordo com a empresa, a postergação da intervenção poderia levar a riscos operacionais ou a paradas não programadas.
Como forma de mitigar possíveis impactos no mercado, a Petrobrás anunciou as seguintes medidas: Ampliação da capacidade do Terminal de Regaseificação da Baía de Guanabara de 20 milhões para 30 milhões de m³/dia; Reposicionamento de navio regaseificador do Terminal de Regaseificação de GNL de Pecém para o Terminal da Bahia (TRBA), com capacidade de ofertar mais 14 milhões m³/dia; Posicionamento no mercado de cargas e navios supridores de GNL; e Negociação de novo contrato interruptível de incremento.
bem na época mais crítica da seca, onde precisa-se de gas natural para geração térmica. Que bonito hein Petrobras!