PETROBRÁS IRÁ RELICITAR SNOX DA REFINARIA ABREU E LIMA AINDA ESTE ANO
Pouco mais de um mês atrás, a Petrobrás anunciou o cancelamento da obra do SNOX da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). Sem o equipamento, a refinaria não pode atingir sua capacidade total de operação e muito dinheiro investido no empreendimento acaba indo pelo ralo. Entretanto, um fio de esperança surge. A Petrobrás confirmou que já está em processo de elaboração a documentação para uma nova licitação, ainda este ano. Em julho, a companhia disse que o preço e a falta de concorrentes foram os motivos para o cancelamento da licitação.
O equipamento serve para diminuir a emissão de poluentes na atmosfera, reduzindo o nível de enxofre do diesel processado na refinaria a zero. A Rnest será a primeira refinaria da América Latina a contar com este tipo de equipamento. Duas unidades gêmeas estão no projeto e grande parte da obra já está concluída, 90% e 75%.
Os problemas para a instalação do SNOX surgiram com a Operação Lava Jato, onde a a Alusa – já com o nome de Alumini – que estava responsável pela conclusão da obra, foi incluída na lista negra das empresas de engenharia que serviam a Petrobrás e entrou em gravíssima crise, culminando no pedido de recuperação judicial feito em janeiro. As companhias divergiam quanto a aditivos no contrato, que chegavam a R$ 1,2 bilhão.
O primeiro contrato para construção da Unidade de Abatimento de Emissões (SNOX) foi feito em junho de 2011, no valor de R$ 574,66 milhões. As duas unidades gêmeas teriam capacidade de processar 30.528.000 Nm³/dia (Normais de metros cúbicos), com 15.264.00 Nm³/dia cada.
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