PETROBRÁS PLANEJA USAR TECNOLOGIA DE MONITORAMENTO REMOTO EM TODAS AS SUAS PLATAFORMAS ATÉ O FIM DO ANO
Em um novo passo de seu programa de digitalização, a Petrobrás anunciou hoje (24) que pretende levar, até o fim de 2022, uma tecnologia de monitoramento remoto a todas as suas plataformas em atividade. A ferramenta será usada ainda nas 15 novas plataformas da estatal previstas até 2026. Há estudos em andamento também para a implementação em refinarias. O sistema permite fazer inspeções remotas e planejar intervenções preventivas, mesmo nas unidades mais distantes, como as localizadas no pré-sal, a cerca de 300 km da costa.
“Essa ferramenta, desenvolvida no âmbito do Programa estratégico EF100 – que prevê tornar os sistemas de produção ainda mais eficientes – permite a redução do tempo de planejamento das atividades de manutenção, que são muito importantes no calendário da operação. Obtivemos também um aumento de eficiência na execução das paradas de produção, assim como uma redução do tempo de manutenção”, comentou o diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Fernando Borges.
Atualmente, a ferramenta já está sendo usada em 14 plataformas das bacias de Santos, Campos e Espírito Santo. A tecnologia ganhará em breve novas funcionalidades como busca e análise de imagens, por meio de inteligência artificial; busca inteligente de informações de manutenção em bases de dados da empresa; e ainda captura de realidade (nuvens de pontos); e gamificação para treinamento de SMS, através da integração com outros componentes da solução de digital twins de integridade de ativos.
O diretor de Transformação Digital e Inovação da Petrobrás, Juliano de Carvalho Dantas (foto à direita), acrescentou que a ideia é integrar a ferramenta aos processos de trabalho e bases de dados da companhia, além de incluir outros métodos de imageamento dos ativos e tecnologias de inteligência artificial (IA), como deep learning, para análise de imagens e busca de informações. “Grupos de Algoritmos de IA poderão nos dizer, por exemplo, onde há pontos de alta taxa de corrosão que requerem reparo e, no futuro, usaremos robôs para captura de imagens, acelerando a frequência dos registros com monitoramento em tempo real, conectado com a priorização e planejamento dos reparos”, explicou o executivo.
A Petrobrás também disponibilizou um vídeo que mostra como funciona a tecnologia:
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