PETROBRÁS SOFRE NOVO ROMPIMENTO DE RISER FLEXÍVEL NO FPSO ANGRA DOS REIS

Um novo capítulo no histórico de problemas da Petrobrás com os risers flexíveis. Uma linha ligada ao FPSO Cidade de Angra dos Reis, localizado no campo de Lula, se rompeu no último dia 21. De acordo com a Petrobrás, em nota enviada ao Petronotícias nesta terça-feira (29), não houve danos ao meio ambiente e também não foi necessário paralisar a produção.

A estatal disse ainda que o poço foi fechado automaticamente pelo sistema de segurança da plataforma e que, agora, está trabalhando para apurar as causas deste incidente envolvendo o riser.

Para lembrar, o Petronotícias cobriu amplamente os primeiros episódios de rompimentos de risers no pré-sal. O ambiente agressivo na camada faz com que as linhas sofram de um problema denominado no meio técnico de SCC (Stress Corrosion Craking).

O primeiro caso aconteceu em 2017 com as linhas fabricadas pela TechnipFMC para os campos em Lula e Sapinhoá. Em uma reportagem exclusiva ao Petronotícias, o engenheiro aposentado da Petrobrás, João Batista Assis Pereira, denunciou que a estatal contratou os risers flexíveis sem incluir no acordo ou acertar previamente o chamado SCR – Seguro de Risco do Construtor. Além disso, a empresa também teria abdicado de incluir cláusulas e condições eficientes de multas (penalidades) e responsabilidades das partes.

Leia abaixo a nota completa enviada pela Petrobrás:

“Petrobrás informa que por volta das 7h20 desta terça-feira (21/1) foi verificado um indicativo de dano em uma linha flexível de injeção de gás do FPSO Cidade de Angra dos Reis, localizado no Campo de Lula, no Polo Pré-sal da Bacia de Santos. Não houve vítimas ou impactos ao meio ambiente e não foi necessário paralisar a produção. O poço foi fechado automaticamente pelo sistema de segurança da plataforma. A Petrobras está apurando as causas do incidente”.