PETROLEIRAS AMERICANAS REDUZEM RITMO DE PEDIDOS DE FALÊNCIA, MAS CENÁRIO AINDA É CRÍTICO NOS EUA
O ritmo dos pedidos de falência na área de exploração e produção estava acelerado na indústria americana ao longo dos últimos meses, mas em junho a situação começou a dar sinais de melhora. Depois de 11 pedidos em abril e 12 em maio, caiu para quatro o número de empresas nesta situação no mês passado por lá. São elas Maxus Energy Corp, Tauren Exploration, Triangle USA Petroleum Corp e Warren Resources.
A constatação é da empresa americana Haynes & Boone LLP, que, no entanto, prevê para 2016 um número bem maior de pedidos de falência do que em 2015, já que em apenas seis meses os registros já superaram a marca do ano passado. Até 30 de junho foram 43 pedidos, ante 42 em 2015.
O volume de recursos somados em dívidas nos processos também é bem superior em 2016, chegando a US$ 44 bilhões no período, ante US$ 17,2 bilhões no ano passado. Somente nos meses de abril e maio de 2015, os pedidos de falência somaram US$ 14,7 bilhões e US$ 25,6 bilhões em dívidas acumuladas, respectivamente. Já em junho, a soma ficou em US$ 1,5 bilhão.
Ainda que o cenário de junho tenha sido melhor na indústria americana, por conta da recuperação do preço do barril de petróleo – que chegou a cair a menos de US$ 30 no início do ano, mas nas últimas semanas tem ficado na faixa de US$ 50 –, a consultoria acredita que o quadro continua negativo.
“Apesar da recuperação modesta nos preços, todos os indicativos sugerem que muitos outros produtores venham a pedir falência em 2016”, afirma o relatório (clique aqui para acessá-lo na íntegra).
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