PETROLEIROS INICIAM GREVE, MAS PETROBRÁS AFIRMA QUE NÃO HÁ IMPACTO NA PRODUÇÃO
De nada adiantou a decisão liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que classificou como abusiva a greve dos petroleiros. Os planos de cruzar os braços nas primeiras horas desta quarta-feira (30) foram levados a diante e diversos atos estão sendo realizados pelos trabalhadores em diversas unidades da Petrobrás espalhadas pelo país.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), os operários não entraram para trabalhar nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).
Ainda segundo informações da FUP, a greve atinge os terminais do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo, do Amazonas, do Ceará, de Pernambuco, de Campos Elíseos (Duque de Caxias) e de Cabiúnas (Macaé). A entidade diz ainda que, no Rio Grande do Norte, trabalhadores dos campos de produção terrestre do Alto do Rodrigues e de Mossoró também aderiram à greve, assim como os petroleiros do Ativo Industrial de Guamaré e da Estação Coletora do Canto do Amaro.
“Participam ainda da greve os trabalhadores da Usina Termoelétrica Leonel Brizola, em Duque de Caxias, e os petroleiros das unidades de tratamento e processamento de gás natural (UPGNs e UTGCs) do Espírito Santo, onde os petroleiros da sede da Petrobrás, em Vitória”, acrescentou a FUP, em nota.
A Petrobrás, contudo, afirma que mesmo com as paralisações, não houve impacto na produção. “Hoje, 30/5, foram registradas paralisações pontuais em algumas unidades operacionais. Equipes de contingência estão atuando onde necessário e não há impacto na produção”, disse a petroleira, em comunicado divulgado nesta manhã.
Os petroleiros reivindicam a redução no preço dos combustíveis e do gás de cozinha, manutenção de empregos, o fim da privatização de ativos da Petrobrás e a demissão do presidente da estatal, Pedro Parente.
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