PETROLÍFERAS SÃO REBAIXADAS POR EMPRESA DE MEDIÇÃO DE RISCO NA ARGENTINA

A situação das petrolíferas na Argentina continua nada favorável. Acusada por descumprir as regras de conservação, produção e manutenção, a YPF foi proibida de operar duas áreas de hidrocarbonetos em Mendoza. Para piorar, a Moody’s, uma empresa de medição de risco, rebaixou a nota de seis petrolíferas ao alegar que as empresas demonstram problemas com a intervenção do governo.

A classificação feita pela Moody’s repercutiu pelo país afora, atingindo de certa forma as seis companhias rebaixadas, entre elas a Petrobras Argentina, a YPF, a Pan American Energy e filiais do grupo Petersen. Este ano, todas as petrolíferas atingidas já receberam duras advertências de Cristina Kirchner, presidente da Argentina. Ela cortou os incentivos fornecidos e pediu o repatriamento das receitas em moeda estrangeira.

A Petrobras Argentina registrou uma descida na classificação em escala global e moeda local. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já foi cobrado pela presidente da Argentina, que pediu maior participação da Petrobrás no país.

Mas a maior pressão ainda cai sobre a YPF, controlada pela Repsol. Este ano, a petrolífera recebeu uma multa milionária por conta de dívidas com o fisco e tem sido cobrada por maior produção e investimento no país, com o crescente risco de uma maior intervenção do Governo. Apesar dos boatos da possível reestatização da companhia, Cristina já afirmou que só quer que a empresa passe a cumprir com os níveis de produção assumidos.

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