PPI APROVA RELATÓRIO QUE ORIENTA CONCLUSÃO DE ANGRA 3 POR MEIO DE UM EPECISTA

Usina Nuclear Angra 3Foto- MARCOS MICHAEL 20/06/2018Novidades de Brasília sobre Angra 3. O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou nesta quarta-feira (10) o relatório sobre a continuidade das obras da usina nuclear. O documento recomendou que a conclusão das obras da unidade seja feita por meio da contratação de uma empresa epecista. Além disso, o modelo apresentado prevê ainda a separação do risco de construção e financiamento – ou seja esses dois riscos não ficarão sobre um mesmo agente.

Além dessas diretrizes, o modelo apreciado e aprovado pelo PPI prevê outras diretrizes, como equacionar as principais dívidas relacionadas à Angra 3; construir garantias robustas para assegurar o financiamento; e possibilitar a entrada de um novo sócio na Eletronuclear, o que não é condição mandatória, mas pode ser opção de caráter estratégico da companhia.

A partir da aprovação deste modelo, que não se enquadra dentro dos moldes de parceria típica com a iniciativa privada, o acompanhamento estratégico do projeto de Angra 3 voltará a ser realizado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). “Por não se tratar de uma parceria com a iniciativa privada, nós aprovamos que os trabalhos no âmbito do PPI foram concluídos. E sim possível concluir Angra 3, mas não com um sócio privado e sim com um contratado privado”, afirmou a secretária especial do PPI, Martha Sellier.

Ela acrescentou que depois da sondagem de mercado feito com potencial investidores, se percebeu que o grande apetite estava em finalizar o empreendimento como contratado do governo e não como sócio. Sellier ainda acrescentou que segue o compromisso com a conclusão do empreendimento e que a mudança do PPI para o CNPE não implicará em atraso no cronograma.

O Ministério de Minas e Energia divulgou uma nota no início desta noite, afirmando que a “estruturação final proposta para a retomada do projeto deverá ser submetida para apreciação do CNPE e aprovada pela Eletronuclear e Eletrobras, nas suas respectivas instâncias de governança”.

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