PRODUÇÃO EM TUBARÃO AZUL DEVERÁ SER ESTENDIDA ATÉ MARÇO DE 2015 | Petronotícias




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PRODUÇÃO EM TUBARÃO AZUL DEVERÁ SER ESTENDIDA ATÉ MARÇO DE 2015

Paulo NarcelioA OGPar anunciou a extensão da estimativa de produção no campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos. Antes previsto para dezembro, o encerramento das atividades no ativo deverá ocorrer em março de 2015, segundo o presidente da empresa, Paulo Narcélio (foto). Quando retomou a produção, em fevereiro deste ano, a companhia previa que o reservatório secasse em setembro. Atualmente, são produzidos, em média, 3 mil barris de óleo por dia no local.

Caso a produção de 3 mil barris por dia se mantenha até março, a receita adicional proporcionada por Tubarão Azul chegaria a cerca de R$ 55 milhões por trimestre, o equivalente a quase 11% da receita do 1º semestre deste ano. O campo teve a produção iniciada em 2012, mas dificuldades operacionais levaram a então OGX a interromper a produção no ano passado. Entre 2011 e 2012, a companhia informou ao mercado que Tubarão Azul tinha reserva potencial de 110 milhões de barris, mas, ao final, foram verificados apenas 6 milhões de barris, dos quais já foram extraídos cerca de 5,8 milhões.

O outro ativo da OGPar, Tubarão Martelo, também na Bacia de Campos, produz atualmente uma média de 14 mil barris por dia. A partir do ano que vem, a empresa pretende iniciar uma nova fase de produção na área, com a conexão de mais três poços ao FPSO OSX-3. A estimativa é que, no pico desta fase, o campo produza 22 mil barris diários. O último dos novos poços deverá ser perfurado na fronteira com o campo de Polvo, operado pela HRT, que discute na ANP a unitização das áreas.

Na semana passada, acionistas da ex-OGX aprovaram em assembleia a troca de dívida por ações prevista no plano de recuperação judicial. A decisão livrou Eike Batista da dívida de R$ 13,8 bilhões e tirou dele o controle da empresa, com os antigos credores assumindo 71,4% da companhia. Antes dono de quase 51% da companhia, o empresário passou a ter 19% de participação. Os minoritários que controlavam o restante da petroleira também foram diluídos e passaram a deter, juntos, apenas 14%.

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