PRODUÇÃO NO PRÉ-SAL DEVE CHEGAR A QUATRO MILHÕES DE BARRIS DIÁRIOS EM 2030

Oswaldo PedrosaDurante uma palestra na sede da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (25), o presidente da PPSA – Pré-Sal Petróleo S.A., Oswaldo Pedrosa (foto), afirmou que a produção de petróleo em áreas na camada pré-sal, sob o regime de partilha de produção, deve atingir quatro milhões de barris diários até o final de 2030. O otimismo também é grande para a produção de gás natural, que, segundo o executivo, deve alcançar 140 milhões de metros cúbicos diários, no mesmo período.

Apesar de ser apenas uma previsão de produção preliminar, Pedrosa disse que esta serve como um norte. A projeção é relativa ao campo de Libra, ao excedente das áreas incluídas no acordo de cessão onerosa firmado pela União com a Petrobrás e aos processos de unitização de campos sob o regime de concessão com áreas do polígono do pré-sal ainda não contratadas.

O gás que será produzido não irá, em sua totalidade, para o mercado consumidor, mas será usado para reinjeção nos poços, para descarte de CO2 e para o consumo de energia elétrica nas plataformas petrolíferas. A União deve ficar com cerca de 600 mil a 700 mil barris diários de óleo, em 2030. A variação é tão grande graças ao preço do petróleo: o primeiro é relativo a um preço do petróleo Brent de US$ 80 por barril, enquanto o segundo volume é obtido a partir de uma projeção de Brent de US$ 100/barril.

Pedrosa disse que um contrato com a Petrobrás, quanto à produção dos excedentes da cessão onerosa, deve ocorrer após as revisões de volume e preço. O primeiro acordo previa cinco bilhões de barris de óleo equivalente (boe), mas, com a evolução da exploração no local, a estimativa par a esse valor subiu para algo entre 9,8 bilhões de boe e 15,2 bilhões de boe.

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