PROJETO PREVÊ PROIBIÇÃO DO GÁS DE XISTO NO MATO GROSSO DO SUL POR PELO MENOS DEZ ANOS

O Mato Grosso do Sul  pode ficar livre da exploração do gás de Xisto, pelo menos, pelos próximos dez anos.  O deputado Amarildo Cruz  apresentou projeto que suspende este tipo de  exploração quando utilizar método de perfuração, seguida de fraturamento hidráulico. A justificativa apresentada pelo deputado  é que este procedimento pode trazer danos ao meio ambiente, com o  intuito de preservar os recursos naturais. O gás de xisto é encontrado no interior de um tipo de rocha sedimentar, tendo basicamente a mesma composição química do petróleo, porém seu modo de produção é diferente. A sua polêmica  extração é com base  no processo de faturamento, que  pode gerar contaminação nos lençóis freáticos e de água potável aos cidadãos.

O projeto ainda prevê que após este período (dez anos), vai se tornar obrigatório que este tipo de  exploração cumpra os requisitos previstos pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e também se apresente um Estudo de Impacto Ambiental, com relatório sobre a bacia da região explorada em um estudo hidrológico das águas. A empresa ainda precisa realizar audiência pública em cada município que houver a exploração, além de outro estudo: o de impacto econômico e social. A proposta seguirá para as comissões da Assembleia, para depois ser votada em plenário, pelos deputados.