PROTESTO NAS RUAS DE ITABORAÍ, MARCA INÍCIO DE MAIS UMA GREVE NO COMPERJ

Neste momento há muita confusão no entorno das obras do Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – em Itaboraí. Cerca de 15 mil trabalhadores em greve  realizam manifestações de protesto na região. O Sindicato das Empresas – SINDEMON  rejeitou o pedido de ajuste salarial dos trabalhadores, que prometem prosseguir em greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores cruzaram os braços na quinta greve em seis meses, por conta do dissídio salarial da categoria, que está sendo discutido desde fevereiro. Os trabalhadores querem 12% de aumento e vale alimentação de R$ 300, enquanto as construtoras acenam com 9% e vale de R$ 280. Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Gonçalo, Luiz Augusto Rodrigues, a adesão é total. De acordo com o representante das empresas, o advogado Almir Ferreira Gomes, as construtoras já fizeram a proposta e não vão aumentá-la. “Vamos tentar convencer os trabalhadores  a entrar (na obra) com a nossa proposta”. O Comperj está sendo construído desde 2008 no município de Itaboraí, a 45 quilômetros do Rio de Janeiro. A previsão inicial era de que entrasse em operação esse ano, mas as sucessivas greves e problemas climáticos adiaram para 2014 o início da produção da primeira unidade, com capacidade de processar 165 mil barris diários de petróleo. A segunda unidade terá o mesmo porte, mas ainda não há data para sua construção. O Comperj será formado por uma refinaria e unidades geradoras de produtos petroquímicos de 1ª geração como propeno, butadieno, benzeno, entre outros, e com uma capacidade de eteno da ordem de 1,3 milhão de toneladas/ano. Haverá também um conjunto de unidades de 2ª geração petroquímica com produção de estireno, etileno-glicol, polietilenos e polipropileno, entre outros.

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