QGEP TEM PREJUÍZO DE R$ 7,7 MILHÕES NO TRIMESTRE E ADIA INVESTIMENTOS PARA 2017

A Queiroz Galvão Exploração e Produção vem seguindo adiante com seu programa exploratório diversificado, mas não teve um bom resultado financeiro no segundo trimestre do ano. Fatores como câmbio, aumento dos gastos com exploração e custos com a manutenção da plataforma de Manati geraram um prejuízo de R$ 7,7 milhões para a companhia liderada por Lincoln Guardado (foto), ante lucro de R$ 40 milhões nos mesmos três meses de 2015.

O cenário também é reflexo de uma demanda menor pelo gás natural extraído pela QGEP na área de Manati, onde a produção ficou em média de 5 milhões de metros cúbicos por dia, apesar de a capacidade do campo permitir a extração de 6 milhões de m³/d.

Como consequência desse quadro, a empresa reduziu o capex para 2016 e ampliou o de 2017, adiando uma parcela dos investimentos que seriam realizados ainda este ano. O planejamento para 2016 previa o aporte de US$ 82 milhões, mas agora o total foi reduzido para US$ 60 milhões, enquanto em 2017 a soma passou de US$ 70 milhões para US$ 95 milhões.

A receita líquida da empresa no segundo trimestre do ano ficou em R$ 120,4 milhões, um pouco abaixo dos R$ 124,6 milhões obtidos no mesmo período de 2015. Já os gastos com exploração passaram de R$ 16 milhões para R$ 36,5 milhões, com a conclusão da aquisição de dados sísmicos para os blocos da Bacia do Pará-Maranhão.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 11,5 milhões comparado ao resultado financeiro de R$16,5 milhões registrado no segundo trimestre de 2015, enquanto os gastos com a pintura e a manutenção da plataforma de Manati, com custo total líquido de R$50 milhões, demandaram R$16,2 milhões neste segundo trimestre.