RADIX APOSTA EM EXPANSÃO NO MERCADO AMERICANO
A Radix, de engenharia e software, está apostando na expansão internacional e escolheu o mercado americano para dar o primeiro passo. A empresa inaugurou um escritório em Houston (EUA) este mês e já fez uma primeira rodada de visitas. O presidente da companhia, Luiz Eduardo Rubião (foto à esquerda), afirma que a capacidade de inovar da Radix deverá ser um diferencial, mas destaca que fatores como o shale gas, a cotação do dólar e a recuperação da economia americana influenciaram na decisão. A empresa pretende gerar novos negócios com as empresas de óleo e gás e de geração de energia no país da América do Norte, com a meta de vender US$ 1 milhão no primeiro ano e alcançar US$ 5 milhões em três anos. O americano Kyle Frogge (foto abaixo, à direita) assume o cargo de Gerente de Desenvolvimento de Negócios da unidade em Houston. Veja abaixo as respostas de Rubião sobre a nova fase.
Como a Radix pretende conseguir espaço no mercado americano?
Vamos fazer um trabalho com uma abordagem bem tradicional por lá. Estamos passando pela fase de visitas a clientes e prospecção. Queremos entender melhor as necessidades dos clientes antes de dizer que vamos enveredar pela linha A ou pela B. As atividades começaram agora em agosto e já tivemos a primeira rodada de visitas, que foi muito promissora.
O que vocês pretendem oferecer de diferencial em relação às empresas locais?
O mercado americano é muito rico e diversificado em todos os sentidos. Há muitos clientes, há muitas demandas diferentes, há muitos fornecedores e há muitas soluções. Nós queremos aproveitar este trabalho inicial para identificar os melhores pontos a serem atacados pela Radix. Certamente há nichos que podem ser explorados de diferentes formas. Em alguns destes nichos, podemos ter uma vantagem competitiva financeira. Em outros, podemos ter uma vantagem técnica. Não é uma briga simples, pois há muitas empresas de ótimo nível nos EUA, mas nós acreditamos na qualidade do trabalho da Radix e na nossa capacidade de inovar.
Por que a escolha dos EUA?
O mercado americano sempre foi extremamente desafiador. É aquela história da música “New York, New York”, do Sinatra : “If I can make it there, I’ll make it anywhere”. E a gente quer encarar este desafio e mostrar que a engenharia brasileira e o software brasileiro têm um padrão internacional da mais alta qualidade. Além disto, alguns outros fatores contribuíram para nossa decisão. A economia americana está se recuperando, o “shale gas” deu um novo ânimo à indústria de energia e a valorização do dólar favorece as exportações e aumenta nossa competitividade. Estamos otimistas. Especialmente, depois da nossa primeira rodada de visitas.
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