RAFAEL GROSSI DIZ QUE VOLTA DO IRÃ PARA O ACORDO NUCLEAR PASSA A TER UMA IMPORTÂNCIA VITAL

w2w2werrrTerminou no ultimo dia 24 o prazo concedido pelo Irã para que profissionais da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tivessem total liberdade para fiscalizar as instalações nucleares iranianas. Até agora nenhum outro acordo foi feito. Tecnicamente, o Irã já permite essas inspeções. Por determinação do governo, as centrífugas já estavam enriquecendo o urânio a 60%, que permite o uso militar.  Diante de uma etapa considerada crucial das negociações para o retorno dos Estados Unidos ao acordo internacional sobre o programa nuclear do Irã, este impasse diplomático pode ameaçar um desfecho positivo.  A  AIEA  cobra uma resposta  imediata de Teerã sobre a extensão de um acordo de monitoramento de instalações nucleares. Rafael Grossi, diretor geral da agência diz que “É necessária uma resposta imediata do Irã sobre o tema. Isto tem uma  importância vital de continuar com as atividades necessárias de verificação e monitoramento do organismo no Irã, incluindo a obtenção e armazenamento ininterruptos de dados por sua equipe de monitoramento e vigilância”.

Enquanto isso, em outro ponto estratégico neste jogo de xadrez estratégico, o Irã colocou drones com alcance de 7 mil quilômetros vigiando as fronteiras doqaqaqa país, especialmente as águas do Golfo Pérsico, na região do Estreito de Hormuz, por onde transita 40% da produção de petróleo do mundo. A informação foi revelada pelo comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami (foto à direita). Esta divulgação foi feita enquanto o Irã e seis potências globais estão em discussões para a retomada do acordo nuclear de 2015, marcado pela saída dos Estados Unidos durante a passagem de Donald Trump pela Casa Branca. Analistas militares do Ocidente afirmam que o Irã algumas vezes exagera suas capacidades, mas drones são  importantes elementos na vigilância das fronteiras do país. O Irã e forças regionais que o apoiam têm cada vez mais utilizado drones no Iêmen, Síria e Iraque nos últimos anos.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of