RAIO PROVOCA INDÊNDIO QUE CONSOME CINCO MILHÕES DE LITROS DE ÁLCOOL EM SÃO PAULO
Foi um susto daqueles, felizmente sem vítimas: um raio provocou uma explosão em um tanque de álcool com cerca de cinco milhões de litros de uma usina em Ourinhos, no interior de São Paulo, neste domingo. O incêndio consumiu todo o produto e a explosão, além de destruir o tanque, arremessou a sua tampa a uma distância de quase 20 metros. Segundo funcionários da usina, que produz álcool e açúcar, o fogo foi causado pela faísca produzida pela descarga elétrica de um raio que caiu no local.
Homens da brigada de incêndio da usina e do Corpo de Bombeiros da cidade e de Marília trabalharam desde as 11 da manhã para tentar conter as chamas. O fogo e a fumaça puderam ser vistos a quilômetros de distância. Ninguém ficou ferido, mas as equipes continuam no local durante todo o dia para controlar o risco de novas explosões
Novamente ocorre um acidente com descargas atmosféricas (raios) em usina de álcool no interior do estado de São Paulo. Em setembro de 2007, em Canitar (próximo a Ourinhos) ocorreu um acidente semelhante, fazendo infelizmente uma morte. Com o aumento da demanda de açucar e álcool e, por sequencia, de plantas industriais e de armazenamento destes produtos, o risco também tende a aumentar. Atualmente existem informações qualificadas sobre incidência de raios no Brasil que podem ser utilizadas no gerenciamento do trabalho nesses locais (Rede RINDAT – http://www.rindat.com.br). Em situações de tempestades com atividade elétrica nas proximidades de usinas e do parque… Read more »
Se uma descarga elétrica de origem atmosférica – raio, foi capas de incendiar um tanque metálico utilizado como reservatório de combustível – álcool, então a culpa não foi do raio. Evidentemente que um tanque metálico exposto ao ambiente, fora de uma edificação está sujeito a receber tais descargas. O fato era e é absolutamente previsível. Logo, houve falha no sistema de proteção contra descargas atmosféricas. As responsabilidades devem ser apuradas. Não existe lei alguma proibindo aos raios de caírem onde quer que queiram cair. Protejam-se quem quiser.
Entendo seu ponto de vista e talvez não tenha sido claro em meu post sobre isso. As ações de proteção (com SPDAs) nessas estruturas tem de ser muito bem planejadas e com manutenção rigorosa. O que quis ressaltar é que além dessas ações, devem os gestores desses locais também ter ações de prevenção de acidentes com seus colaboradores utilizando as informações de monitoramento meteorológico que já existem, como citei em minha postagem. Os conceitos e abordagens de proteção entre pessoas e estruturas são completamente diferentes. As tecnologias e metodologias para ambas exitem e estão à disposição dos setores interessados para… Read more »