RELATÓRIO DO GREENPEACE DEFENDE MAIOR INCENTIVO DO GOVERNO A PROJETOS DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL
Em meio às mudanças da matriz energética nacional, os benefícios da geração fotovoltaica estão no centro das atenções do mercado e podem trazer grandes mudanças pelos próximos anos. O potencial econômico e social do segmento é avaliado em um novo relatório do Greenpeace Brasil, chamado Alvorada, que traça possíveis cenários da energia solar no país para 2030 e aponta para a necessidade de novos incentivos do governo. De acordo com a entidade, a retirada de impostos e liberação do FGTS para compra de placas solares pode fazer com que, em 15 anos, quase 2 milhões de casas e instalações comerciais estejam produzindo energia fotovoltaica.
Com o setor em crescimento, o momento é de projetar metas e aproveitar o impulso para trilhar novos caminhos na indústria nacional. A aplicação dos incentivos pode contribuir para um aumento das demandas, com uma consequente expansão da cadeia de fornecimento e novos negócios em circulação. Segundo o relatório, é possível que, até 2030, mais de um milhão de vagas de emprego estejam relacionadas à geração de energia solar.
“Todas as medidas levantadas no estudo são factíveis e de responsabilidade dos governos municipais, estaduais e federal. Está nas mãos do poder público permitir que os sistemas de energia fotovoltaica se tornem mais atrativos para a população e esse estudo mostra quais as melhores saídas para isso”, defende a representante da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, Bárbara Rubim.
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