RENEGOCIAÇÃO DE CONTRATO DA CESSÃO ONEROSA PODE NÃO SER CONCLUÍDA ESTE ANO

Solange GuedesA diretora de Exploração e Produção da Petrobrás, Solange Guedes (foto), afirmou que a companhia ainda não contabilizou as despesas relacionadas à conclusão da renegociação do contrato da cessão onerosa, prevista no contrato original. A complexidade do tema pode fazer com essa renegociação não seja concluída neste ano, de acordo com a executiva.

No ano passado, a estatal e o governo federal anunciaram que, somente após a declaração de comercialidade de todas as áreas da cessão, seria iniciada a renegociação. A última área – Entorno de Iara – obteve tal declaração no final de 2014. A Petrobrás, ainda em meados do último ano, foi contratada pelo governo para explorar petróleo em áreas que não estavam previstos no contrato original.

O acordo assinado entre as partes foi contestado pelo Tribunal de Contas da União e desde então não houve avanços no tema. No contrato, foi definido que a Petrobrás pagaria um total de R$ 15 bilhões como bônus de assinatura, ao longo de quatro anos, com os primeiros R$ 2 bilhões a serem pagos ainda em 2014.

Guedes também destacou que a meta de produção da companhia de 2,125 milhões de barris por dia (bpd), no Brasil, está mantida. O volume representa um aumento de 4,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, a média de 2,152 milhões bpd registrada neste primeiro trimestre ainda está abaixo da expectativa média para o ano.

Segundo a diretora de E&P, a meta já está calculada com as paradas programadas, com um impacto de 50 mil bpd, e também o declínio médio de 10% da produção em campos maduros.

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A complexidade do time OU DO TEMA?