REUNIÃO NA OAB PERNAMBUCO DISCUTE BENEFÍCIOS DE POSSÍVEL USINA NUCLEAR NO ESTADO
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco, Bruno Baptista, participou de uma reunião nesta semana para discutir os benefícios de uma possível central nuclear no estado, que seria instalada no município de Itacuruba. No encontro, ele recebeu o deputado Alberto Feitosa (SD) e o conselheiro técnico da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), Carlos Mariz.
Conforme o Petronotícias tem publicado, o projeto de instalação de uma central nuclear em Itacuruba tem levantado um movimento de resistência por parte de religiosos, ambientalistas e parte da população local. Por isso, esse movimento de aproximação com entidades importantes, como é o caso da OAB, pode ajudar a desmistificar a fonte nuclear. O presidente da OAB-PE disse que a meta é promover um amplo debate com a população. Para isso, deve ser realizada em breve uma audiência pública para debater os benefícios, vantagens e impactos da instalação de uma central nuclear no estado.
No encontro na OAB, o deputado Alberto Feitosa lembrou que os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão construindo mais de 50 usinas nucleares. Já a França possui 58 plantas e decidiu desenvolver mais seis.
Mais cedo, o Petronotícias publicou uma carta de representantes da Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. No documento, a entidade se diz preocupada com os impactos sociais e com a “saúde do Rio São Franscico”. No entanto, especialistas explicam que as usinas nucleares em Itacuruba serão de terceira geração. Isto é, possuem dispositivos extras que impedem o vazamento de material radioativo para o meio ambiente.
“Eu acho que existe uma grande falta de conhecimento das pessoas, que alarmam informações com o objetivo de amedrontar os que moram na região de Itacuruba. Não vejo nenhuma possibilidade prática [de contaminação do São Francisco]. Nunca aconteceu isso. O mundo tem 444 usinas, das quais 60% em rios e operando há mais de 20 anos. Não se sabe de nenhuma contaminação até hoje”, explicou Carlos Mariz, em entrevista publicada no Petronotícias.
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