SBM OFFSHORE FECHA ACORDO COM CGU E AGU PARA COLABORAR NAS INVESTIGAÇÕES SOBRE A PETROBRÁS

sbmUm memorando de entendimento foi assinado entre a SBM Offshore, suspeita de pagar propina para funcionários da Petrobrás em troca de contratos com a companhia, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU), informou a empresa holandesa.

A empresa afirmou que a medida tem como objetivo estabelecer discussões entre a empresa, a CGU e a AGU sobre soluções “mutuamente aceitáveis” para que a companhia apresente informações relevantes para as investigações da CGU.

Especializada em aluguel e operação de plataformas, a empresa teve um primeiro processo aberto contra ela em novembro de 2014, pelo ministro Jorge Hage. Se punida pela CGU, a SBM pode ser impedida de fechar novos contratos com a Petrobrás.

Não só no Brasil a SBM é investigada, como também é na Holanda, onde fechou um acordo com o Ministério Público local no valor de US$ 240 milhões como punição por pagamentos de propina ocorridos entre 2007 e 2011 no Brasil, na Guiné Equatorial e em Angola.

Em nota, a CGU declarou que, caso colabore com as investigações e faça ressarcimento de prejuízos, a SBM pode ser livrar de punições. Em nota, a empresa afirmou que irá restabelecer diálogo com a Petrobras em breve para tratar do futuro das relações entre as duas empresas, embora ainda seja incerto como as investigações no Brasil afetarão a companhia.

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