SBM OFFSHORE TEM QUEDA DE 16% NA RECEITA E FECHA TERCEIRO TRIMESTRE EM US$ 2,1 BILHÕES

Bruno ChabasA diminuição no número de novos projetos dentro da indústria do petróleo pode ser percebida claramente nos últimos dias, com a divulgação dos resultados trimestrais de diversas empresas. Quando não registraram prejuízo, a maioria das empresas teve queda nos números em relação ao terceiro trimestre do ano passado. A SBM Offshore engrossa a lista de resultados piores nos meses de julho, agosto e setembro deste ano em comparação com 2014, tendo fechado suas receitas em US$ 2,1 bilhões, queda de 16%.

Em nota, a companhia holandesa destacou alguns pontos importantes do trimestre, como a conclusão do projeto de financiamento do FPSO Cidade de Saquarema, no valor de US$ 1,55 bilhão e uma diminuição na dívida líquida proporcional, agora em US$ 3,3 bilhões.

“Nos últimos meses houve uma nova deterioração em nossa indústria com descontinuação de projetos. A SBM Offshore está confiante em sua capacidade de se adaptar e ajustar ainda com esta crise em curso”, afirmou o CEO da SBM Offshore, Bruno Chabas (foto).

Sobre os projetos da companhia no Brasil, a companhia deu um visão geral sobre a construção dos FPSOs Cidade de Marica e Cidade de Saquarema, reforçando a previsão de entrega dos navios para a Petrobrás no primeiro e segundo semestre do próximo ano, respectivamente. O descomissionamento do FPSO Marlim Sul, que estava previsto para o segundo trimestre, acabou por não ocorrer e continuou em atividade no terceiro trimestre. Neste momento, a holandesa aguarda uma posição da Petrobrás.

A relação da companhia com a Operação Lava Jato também foi citada na nota enviada à imprensa. A companhia relatou o acordo com a Advocacia Geral da União para “uma potencial solução mutuamente aceitável e para a divulgação, pela SBM Offshore de informações relevantes para as investigações da CGU”.

Em setembro, a Petrobrás disse que voltaria a convidar a SBM para licitações. A companhia diz que ainda não foi convidada para as concorrências dos FPSOs de Libra e Sépia, no cluster do pre-sal da Bacia de Santos, e que aguarda o recebimento de documentos para participar do processo.

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