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SEATRIUM ASSINA CONTRATO COM A PETROBRÁS PARA CONSTRUIR AS PLATAFORMAS P-84 E P-85, COM CONTEÚDO LOCAL DE ATÉ 25%

Projeto3D_P-84_P-85Conforme o Petronotícias já havia antecipado em primeira mão no mês passado, a Petrobrás fechou a compra de mais duas plataformas com a Seatrium. As duas companhias assinaram hoje (24) os contratos de aquisição dos FPSOs P-84 e P-85, que serão instalados nos campos de Atapu e Sépia, em águas ultraprofundas, no pré-sal da Bacia de Santos, com início de produção previsto entre 2029 e 2030. Somados, os dois contratos possuem um valor de aproximadamente US$ 11 bilhões.

Mas ainda não será desta vez que a indústria naval deve ter uma participação massiva nas obras. Isso porque o conteúdo nacional será de 20% na P-84 e 25% na P-85. O coração da construção ficará em Singapura, sede da Seatrium, e também na China. Aos estaleiros brasileiros, muito provavelmente só caberá a construção de módulos e a realização de serviços de comissionamento.

No Brasil, a Seatrium opera os estaleiros BrasFELS, em Angra dos Reis (RJ) e Jurong Aracruz, em Aracruz (ES). Atualmente, um dos projetos em andamento no BrasFELS é a construção e montagem de módulos da P-78, sexta plataforma da Petrobrás a ser instalada no campo de Búzios. Já o estaleiro Jurong Aracruz trabalhou até 2023 no processo de finalização – comissionamento, inspeções regulatórias e testes operacionais – do FPSO Anita Garibaldi, que entrou em operação em agosto daquele ano.

As duas plataformas terão cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo por dia e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia.  Atualmente, os campos de Atapu e Sépia contam com a produção de duas plataformas, sendo a P-70 no Campo de Atapu e o FPSO Carioca no campo de Sépia. P-84 e P-85 serão as segundas unidades em seus respectivos campos.

Os projetos da P-84 e P-85 têm a previsão de redução de 30% na intensidade de emissões de gases de efeito estufa por barril de óleo equivalente produzido, colocando-os entre os FPSOs mais eficientes a entrar em operação no Brasil. A redução se deve aos benefícios da configuração All Electric, de otimizações na planta de processamento para o aumento da eficiência energética e da incorporação de diversas tecnologias, tais como: zero ventilação de rotina (recuperação de gases ventilados dos tanques de carga e da planta de processamento), captação profunda de água do mar, uso de variadores de velocidade em bombas e compressores, cogeração (Waste Heat Recovery Unit), zero queima de rotina (recuperação de gases da tocha – flare fechado), válvulas com requisitos para baixas emissões fugitivas e a captura, uso e armazenamento geológico do CO2 do gás produzido.

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Renildo Barretto Machado
Renildo Barretto Machado
1 ano atrás

Tanto estaleiro no Brasil vai fazer fora era pra ter uma lei

Rato
Rato
1 ano atrás

Bom dia amigo! Você tem toda a razão, mas pra eles ficam mais fáceis serem construído fora do que dentro do Brasil, devido as leis trabalhistas.

Carlos
Carlos
1 ano atrás
Responder para  Rato

Se tem razão os trabalhadores são mais escravizados do que aqui

Marítimo
Marítimo
1 ano atrás
Responder para  Rato

E mais fácil o desviou de recurso

welber Félix
welber Félix
1 ano atrás

Pelo menos já é alguma coisa… Pior quando compravam tudo da ásia.

Deivid Douglas Ferreira das Neves
Deivid Douglas Ferreira das Neves
1 ano atrás

Site pra se inscrever??

Matuto
Matuto
1 ano atrás

Empresa brasileira, fabricando fora. Faz o L com o pai dos pobres que disse que iria gerar mais empregos

Januário j de carvalho Guindasteiros
Januário j de carvalho Guindasteiros
1 ano atrás

Muito Bom

Sergio Henrique
Sergio Henrique
1 ano atrás

75% feito fora do Brasil. Triste demais

Jair
Jair
1 ano atrás

Essa situação de fazer fora as plataformas foi colocada no desgoverno passado contratos que eles não queriam ser feitas no país ainda e tem bobo falando bobagem aí

HELVIO malagris
HELVIO malagris
1 ano atrás

Gente, botem na cabeça que enquanto não tiver um planejamento de longo prazo, nem tão cedo teremos como competir com os estaleiros chineses ou de Cingapura. A índia está muito a nossa frente neste sentido. O governo atual sempre foi incompetente para gerar esse tipo de planejamento estratégico. O custo Brasil é muito alto para a contratante optar por fazer algo aqui.