SETE BRASIL DECIDE ELEVAR CAPITAL E AGUARDA POSICIONAMENTO DOS SÓCIOS ATUAIS
HOUSTON -O contrato da Sete Brasil com a Petrobrás para a construção de sondas de perfuração para o pré-sal forçou a empresa a aumentar seu capital. Com os U$S 27 bilhões exigidos para o investimento, a companhia aumentará os atuais R$ 1,9 bilhão para R$ 7,6 bilhões.
Os fundos de pensão Petros e Funcef, cada um com 19,2 por cento, dividem o capital da Sete, seguidos pelos bancos Bradesco, BTG Pactual e Santander, com participações individuais de 13,7 por cento. Os outros sócios são Previ (10 por cento), Valia (5,5 por cento) e a própria Petrobrás (que detém 5 por cento).
Com o aumento de capital, é muito possível que a companhia receba novos sócios na lista. Cartas de compromisso já chegaram de dois interessados. Um deles é o fundo de equity americano Energy Investment Group e o outro é uma companhia chamada Lucce Drilling. Caso os acionistas atuais não exerçam direito de preferência, as duas empresas serão chamadas para ingressar na Sete Brasil.
Segundo o presidente da Sete, João Carlos Ferraz, os sócios tem até hoje para decidir se acompanham ou não a operação. Ele informou que um dos acionistas já manifestou formalmente que não irá participar do aumento do capital. Ainda não se sabe qual deles.
Das sondas que perfurarão pré-sal, 28 serão construídas pela Sete Brasil. A Petrobrás pediu 33 e as outras cinco foram contratadas com a Ocean Rig. A Petrobras irá desembolsar 80 bilhões de dólares pelo afretamento dos equipamentos.
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Tânia Mara
Gerente de Empreendimento especializada em Análise de Riscos, de Construtibilidade e Administração Contratual.