SHELL COMEÇA A PERFURAR POÇOS NA COSTA DO ALASCA
A anglo-holandesa Shell começa a explorar suas últimas fronteiras de petróleo. Após seis anos de espera, a companhia começou a perfuração de poços no Mar de Chukchi, localizado na costa do Alasca. Pela primeira vez uma petrolífera tem acesso às reservas de hidrocarbonetos nos mares do Ártico, em mais de 20 anos.
A exploração daquelas reservas encon-trou a oposição de agentes ambientalistas, como o Greenpeace, e órgãos de regulação. Em fevereiro, a segurança do navio-sonda Noble Discoverer foi questionada quando um dos navios deslizou de sua âncora, ficando à deriva, e teve 8 cabos quebrados numa tempestade na Nova Zelândia. No entanto, baseado em dados climáticos favoráveis, foi dada à Shell uma autorização até o final deste mês para explorar o Mar de Chukchi e até o final de outubro para o Mar de Beaufort, com restrições.
Uma dessas restrições só permite à companhia perfurar a parte superior dos poços. Para perfurar áreas mais profundas, a empresa deverá contar com sistemas específicos contra vazamentos naquelas condições. A Shell diz que já providenciou o sistema, o qual chegará ao local em duas semanas.
Enquanto isso, um dos navios-sondas alugados pela Shell (a propósito, o mesmo Noble Discoverer) já iniciou os trabalhos, e a primeira etapa da perfuração vai durar duas semanas. Segundo o vice-presidente da companhia no Alasca, a perfuração do primeiro poço será feita em um mês. Este ano, a Shell planeja perfurar cinco poços na região.
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