SINDICATO DOS TRANSPORTADORES DIZ QUE O AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS DEIXOU A SITUAÇÃO DOS FRETES INTOLERÁVEL

adrianoO setor de transporte rodoviário de cargas (TRC) reagiu ao um aumento no preço dos combustíveis. Depois do reajuste de quase 15% no preço do diesel e quase 6% na gasolina, as empresas transportadoras começaram a debater o motivo de tantos aumentos e agora se mostram se preocupados com o cenário que o segmento pode enfrentar. Para Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), as consequências desse novo reajuste deixam ainda mais intolerável a situação para os transportadores: “Isso acarretará em uma defasagem maior nas tarifas e o repasse imediato para toda a cadeia logística. Não tem mais como o transportador suportar esses aumentos sem o repasse rápido, e o mercado precisa absorver. Também não existe motivo para esses aumentos repentinos, uma vez que a variação cambial não está tão volátil e o preço do dólar está se mantendo, sem muita oscilação”.

Depentor  diz ainda que o diesel corresponde de 35% a 50% do custo final das operações de transporte e, com essa alteração, se faz necessário repassar para o frete final ao menos 5,5% de reajuste automático. “Portanto, volto a dizer a importância das transportadoras negociarem os contratos antigos e adicionar essa questão nos novos. Estamos em um momento inconstante”, afirmou. De acordo com o IPTC, a situação apresenta dois cenários: o aumento de 67,88% no preço do diesel, entre janeiro e junho de 2022, elevará os custos do transporte de cargas lotação em 21,87% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias (6.000 km). Já para as operações de carga fracionada, o impacto médio é de 9,18%. Além disso, considerando apenas o recente aumento de 14,26% no diesel, como resultado, será elevado os custos do transporte de cargas lotação em 4,58% na média geral e 1,92% de impacto para as operações de carga fracionada.

O SETCESP une empresários do transporte rodoviário de cargas (TRC), atuantes na rota entre São Paulo e Santos, e é o maior sindicato patronal do setor na América Latina.  Representa 50 municípios na grande região metropolitana de São Paulo. Além disso, a entidade oferece total apoio às mais de 21.000 empresas associadas com informações atualizadas, estudos técnicos, treinamentos, palestras e consultorias jurídica, econômica e operacional, entre outros serviços.

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